XVII.

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(Aubrey Adams.)


- Abre a porta, Dallas! - resmungo continuando a bater na porta.

Deus, ele está a ser tão criança! Quem amua por levar com duas amostras de plástico na cara e por ser chamado de merda indiretamente - bem, mas bem mesmo, diretamente; apenas vou fingir que não - e por ter, muito provavelmente baixado o seu ego - o que na minha opinião não é tão mau assim.

Porque é que não posso ser como a Caroline? Aquela gaja, na porcaria de um evento com mais de cem raparigas arranjou um namorado ou ficante ou a porra que ele seja e eu apenas os afugento. Não é que eu nunca tenha namorado, aliás, sou mais de ficar e apenas relaxar. Mas a verdade é que todas as raparigas precisam do seu tal cliché.

De tanto pensar nem reparei que a porta tinha sido aberta e eu continuava a bater, desta vez no peito do rapaz moreno.

- Desta vez eu juro! Foi sem querer! - eu meio que suplico pois ele ia gritar comigo e a Caroline ia ouvir e se a Caroline ouvisse eu ia levar um sermão por em vez de me estar a desculpar ao rapaz estava a dar-lhe mais razões para me arrancar os meus lindos e perfeitos cabelos rosa.

- Que foi? - ele resmunga - mimado - não me dizendo nem olá, nem dando um sorriso nem se quer me deu espaço para entrar na sua pocilga, ou quarto.

Humor de britânico é o melhor, sem dúvida.

- Podes falar e parar de olhar para mim? - fala novamente num resmungo, alguém está a pregar contra mim.

Eu vou morrer no purgatório, sem dúvida alguma.

- Certo, certo. Desculpa pela fruta e por te ter chamado de merda indiretamente - ele ergue as suas sobrancelhas - okay, bem diretamente. E também por, muito provavelmente, ter baixado o teu ego de macho, come todas e idiota. Não, na verdade eu não peço desculpa pela ultima. - dou de ombros. - - Desculpas aceites? Desculpas aceites. Adeusinho, Dally.


(Matthew Espinosa.)


- Obrigada. - Caroline fala perto do meu ouvido o que é um tanto sensual.

- Hum? - olho-a confuso.

- Pela Aubrey. - ela sorri.

Sorrio de volta, feliz.

- Faço tudo para te ver feliz, amor.

- É? - ela pergunta num tom de voz inocente, coisa boa não deve ser. No entanto eu assinto puxando-a ainda mais para mim tentando colar os nossos lábios.

- Então nós podíamos sair hoje? - ela sorri e faz aquele olhar.

Merda, eu conheço este olhar. Ela fê lo à sete meses atrás quando andava a sair com um rapaz. Ela gostava dele e supostamente - e pelo que ela dizia - ele também gostava dela, mas não a pedia em namoro. Até tenho medo do que acontecia se eles andassem. Eu tenho a certeza que ela quer mais que uns beijos e caricias, eu também quero. Mas não agora, tem de ser algo especial, num sitio especial e num lugar especial. E eu estou a trabalhar nisso.

. Podíamos ficar em casa e ver um filme. - sugiro mordendo o meu lábio nervoso.

Ela bufa e zangada pousa o queixo no meu ombro.

- Amor! - tento obter a sua atenção. - Não te preocupes, vai acontecer.

Ela entendeu, acho eu, pois sentia sorrir no meu pescoço.

Eu amo-te okay? - falo finalmente ajeitando-te no sofá e tentando ter contacto visual com ela.

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Então, hey.

Eu tive assim uma ideia maluca '-'. Pensei "porque não eu fazer uma série de fics?". Não sei se me intendem mas eu passo a explicar.
A Distance está a acabar e achei mal o Nash ficar sozinho e o Cam ser um empata-fodas. Então deu-me a lâmpada. Secalhar devia fazer um seriado de fics. Sei lá, sobre a Snow e o Hayes, a Aubrey e o Cam.

Que me dizem?

E já agora, ajudem me a fazer um ship name para o Matt e a Caroline e.e.


Distance. › Matthew EspinosaOnde histórias criam vida. Descubra agora