III.

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(Caroline Foster.)


Acordo e são 10am, wow.

O Matt está acordado, wow.

Não há barulho, wow.

Já chega.

- Bom dia, Care.

- Bom dia, Matt. - coço os meus olhos.

- Vamos sair hoje, dia só para nós. -  Matt sorri abertamente, ele está feliz.

Sorri apenas por vê-lo sorrir.

- Parece-me bastante bem. - sorri. - Que dê-vo vestir? - olho-o.

- Roupa. - Matt afirma em tom de pergunta.

- A sério, Matthew? Oh, eu estava a pensar levar a toalha de mesa. - resmungo num tom meio gozão batendo no seu ombro.

- Vai tomar banho, eu deixo a roupa na cama. - Matt meio que me empurra.

- Estás me a chamar porca, seu gordo?

- Se a carapuça te serve. - ele goza.

- Oh, sendo assim eu vou dormir com Cam. - provoco.

- Não! - ele prende-me a ele. - Vieste aqui passar os dias comigo. 

 - Não é bem assim. - rolo os olhos.

- Eu sei, mas tenho prioridade, certo?

- Tá calado. - bato no seu peito empurrando-o, quase cai da cama.

E estamos a rir silenciosamente, com caras de parvos.


Um dia já se passou, restam 5 e meio e eu desejo que passem tão lentamente como esta manhã.

Matt levou-me ao Mac, depois fomos ver alguns monumentos.

Agora estamos num parque quase vazio, devido às horas, a olhar-nos, olhos nos olhos.

Aquele friozinho na barriga que se sente quando se está com alguém que se gosta, bom, eu sinto-o.

Os nossos narizes meio que se acariciam. Um meio sorriso mantém-se na cara de Matt. As minhas bochechas estão, provavelmente, rosadas.

E, por minha iniciativa, o beijo - esperado por mim e é provável que por ele, acontece.

Um beijo calmo que aos poucos se torna feroz, os meus braços à volta do seu pescoço, as minhas mãos na sua nuca.


(Matthew Espinosa.)


Um sorriso parvo está estampado no meu rosto.

A iniciativa foi dela e eu não podia estar mais contente.

Belisco o meu braço umas três vezes, paro quando a ouço rir. Não rir do tipo "HAHAHAHA", ela estava envergonhada, tanto que escondeu a cara com as suas mãos.

Sento-me nos habituais bancos que é normal um jardim publico ter, puxo-a, obviamente, comigo.

- Line?- Era o único a chamar-lhe Line, e adorava isso.

- Matt? - Ambos rimos baixinho.

- Isto significou o quê? - Falamos ao mesmo tempo, rimos novamente.

- Hum, se calhar eu gosto de ti. - Falo num tom rápido.

- Mas Matt, nós não podemos. - Autch.

Distance. › Matthew EspinosaOnde histórias criam vida. Descubra agora