14|Let the madness begin...

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Alana's Pov ~

[ Segunda feira, 10:25 da manhã ]

Bom diaa! Acordei animada, estou me sentindo muito bem.

Eu não sei, algo me fez me sentir como antes, louca!.

Estou atrasada, e não é pouco. Tipo, muito mesmo.

Era pra mim estar na confeitaria a duas horas atrás, mas eu esqueci de colocar meu celular pra despertar e as meninas esqueceram de me chamar.

Vou falar nada.

Ao abrir os olhos com dificuldade por causa da claridade do quarto do Nicolas, olho pro lado e não vejo ele lá.

Passo a mão na testa e sinto um postit grudado nela, enfim o Nicolas.

Pego o pedacinho de papel e leio.

" Parece que alguém acordou, Lana eu fui pra faculdade não te acordei porque você estava linda dormindo, e porque se eu te acordasse da minha forma, você ia arrancar minhas bolas. Mas olha, fica sussa e aproveita seu dia, eu te amo♡ "

Sorri com o bilhete do Nicolas e o deixei de lado. Levantei da cama rapidamente e fiquei tonta.

- Isso anta, parabéns... - Falei, levando uma das minhas mãos até a testa.

Saí do quarto ainda sonolenta e em questão de segundos sinto algo pegajoso no meu pé.

Olho pra baixo e vejo a Geralda, vulgo a rã do Kaique.

- Ah, oii Geralda! Parece que agora é só eu e você. - Peguei ela e fui pra cozinha.

- Kaique me falou que você anda meio triste esses dias... - Escorei no balcão e fiz carinho na rã. - Fica triste não, mulher... A tia Lana vai achar um amiguinho pra você, ok?

É sério mesmo que eu estou falando com uma rã? Ok.

Deixei a Geralda em cima do balcão e fui lavar a mão na pia.

- BOM DIA SOOL! - Kaique chegou na cozinha berrando e assustando eu e a coitada da rã

- Nossa cara, vai assustar a mãe... - Olhei pro Kaique e coloquei a mão no meio.

Kaique fez uma cara de nojo e veio até mim.

- Só reclama também, tudo eu nessa casa... - Após ele terminar seu drama, beijou minha testa e me abraçou. Retribuí o abraço e beijei sua bochecha.

- Como está se sentindo hoje? - Kaique escorou no balcão e me encarou.

- Me sinto... Eu! Isso é bom, né? - Sorri animada, na esperança de um "sim".

- Puta merda! Isso é ótimo, Alana. - Kaique pegou na minha mão e me girou.

- Pra comemorar, vou te levar no fliperama então vai se arrumar.

- Agora? Tá maluco? Eu preciso ir trabalhar.

- Não fala que você precisa trabalhar como se fosse algo que você literalmente necessita disso pra sua sobrevivência... - Kaique bagunçou meu cabelo e fiquei pensativa por cinco segundos.

- Bom, na verdade é mas... - Antes que pudesse terminar a frase, ele me interrompeu.

- Mas nada, vai se arrumar enquanto eu faço o café da manhã.

O Babaca Do Meu Vizinho: In New York.Onde histórias criam vida. Descubra agora