Capítulo IV: O ELEVADOR

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ÍNCUBUS: Íncubo é um demônio na forma masculina que invade o sonho de pessoas a fim de ter uma relação sexual com elas. O íncubo drena a energia da vítima para se alimentar, e na maioria das vezes deixa-a viva, mas em condições muito frágeis

 Suzana ainda se sentia desconfortável naquele novo edifício onde alugara um apartamento; havia alguma coisa nele que a incomodava ..., ou melhor, algo que a assustava; era algo inexplicável que assolava sua mente e seu espírito. Não era o próprio apartamento, já que ela se sentia segura em seu interior, mas, nas áreas comuns, especialmente, no elevador, ela tinha uma sensação muito estranha; era como se fosse constantemente observada!

Numa noite, ela entrou no elevador, e antes que a porta se fechasse, uma mão masculina, impediu o movimento; um homem entrou; Suzana olhou para ele de soslaio, pois, jamais o vira antes; sem cerimônia, ele entabulou uma conversa, apresentando-se e elogiando a beleza dela; sua voz aveludada e os modos comportados, não demoraram a causar um impacto acolhedor em Suzana, que gostou muito daquele estranho.

Disse se chamar Uriel e que era proprietário da cobertura; no curto trajeto, a conversa fluiu muito acolhedora e até um tanto envolvente, já que Suzana não deixou de sentir uma certa atração por ele; despediram-se quando chegaram ao andar onde ela residia, com a promessa de um novo encontro. Já em seu apartamento, Suzana não conseguiu tirar Uriel de sua mente ..., fosse pelo que fosse, ele causara um enorme impacto na mulher que sentiu um arrepio gostoso percorrer a pele enquanto mantinha o rosto dele em sua mente.

Durante o reconfortante banho de banheira, Suzana ainda pensava em Uriel; reclinou-se dentro da banheira, colocou uma toalha sobre o rosto e aproveitou a temperatura da água para relaxar; acabou adormecendo ..., repentinamente, a toalha foi retirada de seu rosto; ela abriu os olhos e viu Uriel; seu sorriso encantador e seu olhar penetrante deixaram Suzana extasiada, incapaz de esboçar alguma reação ..., a única coisa em sua mente era aquele olhar e o desejo, que antes uma faísca, agora ardia como uma labareda.

Olhando para ele, Suzana não conseguia pensar em outra coisa, senão beijá-lo e entregar-se de corpo e alma; Uriel ampliou o sorriso, enquanto aproximava seus lábios em busca dos lábios dela; o beijo foi quente, profundo e demorado; o toque da mão máscula em seu peito quase fê-la ofegar; Uriel acariciou os mamilos, sentindo-os intumescidos, impondo que a fêmea suspirasse de excitação; seguiram-se mais beijos e mais ..., e mais ...

Logo, ele a fez sair da banheira, cobrindo-a com a tolha e secando, cuidadosamente, o corpo desnudo da mulher; sem que soubesse como, Suzana estava em sua cama ..., nua, ante os olhos penetrantes do macho que tratou de despir-se com modos eloquentes, subindo sobre a fêmea e penetrando-a impulsivamente. Ela não conteve o gemido rouco ao sentir-se preenchida pelo membro rijo do parceiro.

Uriel passou, então, a golpear com veemência, cada vez mais fundo e cada vez mais cadenciado, proporcionando uma sucessão de orgasmos que enlouqueceram Suzana; ela jamais tivera um homem que a fizesse gozar tanto e tantas vezes; nem a sua melhor experiência, chegava aos pés do desempenho de Uriel, cuja virilidade e resistência eram impressionantes. E sem perder o ritmo da cópula, ele dava atenção aos mamilos da parceira, ora sugando, ora lambendo.

Por muito tempo, Uriel golpeou contra a vagina de Suzana, prolongando ao máximo a sensação de prazer que ela saboreava a cada nova estocada, sem que houvesse desconforto físico; ela queria falar, queria elogiá-lo, queria sussurrar ao seu ouvido, mas, nada disso era possível, já que, pela primeira vez em sua vida, um homem a deixara sem palavras; a única coisa que parecia mantê-los tão atraídos era a profusão do sexo que praticavam sem interrupção ..., e quando o gozo dele sobreveio ...

O som estridente do rádio relógio, fez Suzana acordar sobressaltada; olhou para o mostrador e constatou que já era manhã do dia seguinte! Tentou levantar-se, mas sentiu uma dor muscular por todo seu corpo ..., percebeu que estava nua, o que não era habitual; ao sentar-se na beira da cama, sentiu sua vagina quente e úmida; passou os dedos experimentando uma ardência picante ..., sua mente estava confusa, pois, a última coisa que se lembrava era de ter adormecido na banheira ..., e, depois, da presença de Uriel!

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