prólogo

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PARTE I:
O Grande Nada.


PARTE I:O Grande Nada

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prólogo
antes do caos

No início de tudo, não existia nada.

Nenhum trecho com luz. Nem mesmo sequer um fragmento de vida. Só o imenso e vasto breu.

O universo era um lugar quente, inóspito, instável e oco.

Mas contra qualquer explicação humana possível, de repente houve uma grande explosão, desequilibrando a natureza densa e inconstante do espaço.

Da colisão, originou-se bilhões de estrelas, galáxias, os milhões de asteroides, diversos sóis, planetas, órbitas e grandes buracos negros que engolem tudo ao seu redor sem distinção.

Assim, inúmeras possibilidades surgiram onde anteriormente não havia nada.

Por alguma particularidade discriminatória também desconhecida, se acredita que um único sistema foi capaz de produzir vida humanoide. Seres que nascem, se reproduzem e morrem; que tem consciência de sua existência e de tudo que há no universo; que estão em constante evolução e revolução.

Mesmo que tenha aprendido sobre o assunto ainda no colegial, durante toda a minha vida, tive dificuldade em compreender a magnitude desse fenômeno.

Como era possível duas coisas tão ambíguas, tal qual luz e escuridão, emergirem, vivendo em sintonia, e criando um equilíbrio?

Pelo menos eu tinha essas dúvidas até que uma explosão de igual tamanho a criação do cosmos colidiu com a minha vida, e sem aviso ou explicação lógica, originou trilhões de outras coisas dentro de mim... Sentimentos surgiram em meu coração, sensações novas ao meu corpo e pensamentos aflorados por uma natureza desconhecida.

A verdade era que éramos a luz e a escuridão um do outro.

Dois elementos distintos, mas que efetivamente só são a mesma coisa em momentos diferentes.

No fim, a única coisa que certeza é que não há formas de fugir de uma colisão.

O caos te engole.

Até que não possa mais respirar.

Até que não reste mais nada além... do próprio caos.











"Contratos são como corações.
Às vezes são feitos para serem quebrados."

Michael Keaton — Fome de poder

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