Prólogo

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É quando paramos para pensar em todas as coisas e experiências que vivemos que nos damos conta da força que tivemos para que tudo pudesse se concretizar.

Após uma decisão drástica, fui levada ao meu primeiro declínio, onde conheci muito mais do que a perdição. Pude enxergar o mundo como ele realmente é: cruel e impiedoso, o bastante para me fazer admirar a pessoa que, em meio a tanto caos, me ofereceu o oposto de tudo o que eu tinha visto, a compaixão. E assim, cada luta que ganhei, medo que superei, ou meta que cumpri, me ajudaram um desafio após o outro. Mas nada poderia ter me preparado para o que ainda estava por vir.

Então, como todo ciclo, aquele logo se encerrou, me obrigando a voltar para o mundo de antes, o qual eu já não enxergava da mesma forma. E quando acreditei ter atingido o ápice da resistência, que nada mais poderia me abalar, fui surpreendida com o maior desafio de toda a minha vida: Voltar para aquele mundo cruel e virar a moeda, viver os meus piores pesadelos na perspectiva daquele que um dia foi meu inimigo, torcendo contra o pensamento de que nada é tão ruim que não possa piorar.

Mas adivinhem?

Nada é tão ruim que não possa piorar.

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