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Japão, Hikarigaoka... 05:10 PM

Kakashi encontrava-se no elevador a caminho do apartamento de uma certa morena.

Para ele era evidente, se Minato não conseguiu encontrar nada até agora. É porque a sede principal dos Hyuugas era no Japão.

“Como conseguir encontrar informações sobre ele no próprio país?...”

A porta do elevador abriu-se. Dando passagem para o extenso corredor, com 6 portas. Saiu da caixa de metal e começou sua busca pelo apartamento 409.

“... Simples!”

Ele foi até a porta e tocou a campainha.

Do outro lado da porta ninguém perguntou nada, a porta apenas foi aberta e ele sorriu para a mulher de cabelos negros agora não tão curto como os tinha antes, vestia apenas umas calças moletom cinzas da nike e uma regata de alças finas branca que expunha perfeitamente o fato da mesma não estar usando sutiã, o que fez seu membro ficar levemente animado de expectativas.

— O que você quer? — Foi fria. Não queria a presença do mesmo em sua casa.

— Nem um “olá”? — Perguntou fingindo uma cara triste.

— Esquece. Já não caio nesse seu joguinho! — Disse fazendo menção de fechar a porta, mas o mesmo impediu. — Sai daqui encosto! — Disse se dirigindo até o seu sofá branco do formato L e sentando-se. Queria ficar o mais longe possível dele.

— Hum!... Mudou o apelido? Isso significa que sentiste a minha falta? — Disse sentando-se ao lado da morena.

— Não, isso significa que eu gosto quando estás a quilômetros de distância de mim! — Afastou-se mais. — Já agora não devias estar na Rússia, enchendo o saco da...

— Hum!... Porquê? — A interrompeu e aproximou-se ainda mais dela até os seus rostos estarem próximos. — Será que é porque quando estou assim a centímetros, você enlouquece? — Perguntou dando um sorriso safado, ao perceber que os mamilos dela começavam a ficar excitados. Seu pau apertou contra suas calças.

A morena engoliu seco e nada respondeu. Então o platinado aproximou ainda mais os seus rostos até as suas respirações se mesclarem. Estava disposto a roubar um beijo dela e provar mais uma vez dos seus doces lábios. Mas em um momento de lucidez, ela o empurrou e levantou do sofá.

— S-seu vagabundo imprestável! — Dirigiu-se até seu quarto, enquanto tentava acalmar a respiração, mexeu em algumas coisas na gaveta da mesinha de cabeceira e ao encontrar o que procurava, virou-se e deu um pequeno salto de susto ao deparar-se com o platinado atrás dela. — Quer me matar de susto é? E o que estás a fazer no meu quarto, assombração? — Perguntou.

— Pensei que fosse um convite. — Riu safado.

“Bastardo!”

Ela o empurrou até a porta de entrada. Não controlaria seu desejo de ter aquele homem em sua cama por muito tempo. Precisava mandar ele embora o mais rápido possível.

— Toma! Foi por isso que você veio, não é? — Entregou-lhe o envelope. Ele verificou as folhas. — Só encontrei 13...

— Só? Eu sei que tu consegues fazer bem melhor!

— Sim, mas eu não quis! Só guardei esses porque já os tinha encontrado... Agora que já tens o que querias, sai daqui! — Empurrou-o mais uma vez, mas ele fora mais rápido e agarrou-a pela nuca, selando seus lábios num beijo que a princípio ela se recusara a corresponder, mas isso apenas atiçou mais o platinado, depois de algum tempo a morena cedeu ao beijo e o correspondeu com a mesma intensidade, sentiu o mesmo pedir passagem com a língua e não exitou em ceder, assim aprofundando mais o beijo. Suas línguas se abraçavam com saudade, a muito esperavam por esse beijo. — Hum!... — Deixou-se levar por mais alguns segundos. Mas logo a lucidez fez-se presente e ela o afastou. — S-sai daqui seu cafajeste! Vai lá ter com a tua namoradinha russa! — Falou ofegante, detestava o efeito que ele tinha sobre ela, e detestava o fato de seu corpo ser um traidor e ceder sempre ao toque dele. Aquele... Aquele cafajeste idiota e gostoso.

Entre Máfias (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora