Entre Máfias (HIATUS)

Bónus

Oi estrelas!

Eu sei, hoje não é dia de atualização. Mas! A nossa querida santos20irene fez um capítulo bónus para vocês como agradecimento do vosso feedback incrível. Espero que apreciem!

OBS: Isso aconteceu uns dias depois do resgate das garotas.

Boa leitura!

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— Hmm... — Murmurou o homem enquanto abria vagarosamente seu olho, este que não se encontrava  muito inchado. A fraca luz do ambiente permitiu-lhe enxergar minimamente onde se encontrava.

O Albino tentou mexer, mas um aviso chegou-lhe aos ouvidos.

— Se eu fosse a ti não faria isso...— Aconselhou uma voz feminina atrás dele. Sons de passos se tornaram audíveis, ela se aproximava  vagarosamente até ele.

O homem olhou para seus pulsos amarrados nos braços da cadeira com cordas finas, cordas de violinos. As cordas finas cortavam a circulação de seus pulsos e de seus pés.

Os olhos do homem varreram cuidadosamente o lugar, mas não conseguiu enxergar nada a não ser o corpo suspenso à sua frente. Ele sentiu seu coração errar as batidas.

— U-U-Ukon... — Chamou pelo homem a sua frente que se encontrava suspenso no teto, seu corpo marcado pelas várias agressões. Uma parte do corpo dele estava queimada, e a pele de seu braço direito fora arrancada, várias outras feridas eram encontradas no mesmo, seu corpo estava ensanguentado e seus pés pisavam em uma grande poça de sangue.

Ele engoliu em seco a amargura de ver o estado quase morto de seu irmão, há dias não se viam. Pela primeira vez em suas vidas eles foram separados. Tentou procurar pela mulher que os manterá aprisionados por dias, mas não a encontrou, ela se escondia nas sombras seus passos batendo contra o chão era o único som da sala.

A morena saiu das sombras e caminhou até o homem.

— Vejo que Neji estava inspirando. — Comentou analisando o rosto desfigurado do homem sentado à sua frente. 

Seu olho direito estava inchado, não abriria tão cedo, sua respiração era fraca devido ao nariz quebrado, mas seu nariz não era a única coisa quebrada, o maxilar do homem estava torto, fora do lugar, e em sua boca faltavam alguns dentes. — Que bom que ele se livrou daquela coisa, você não  ia usar de novo mesmo... — Falou olhando para o curativo que se encontrava no lugar do órgão genital do albino, este fora cortado a sangue-frio pelo moreno dos cabelos compridos no dia anterior e dado para as piranhas comer na frente do albino.

—  E-E-le e-es-tá m-morto?... — Questionou com a voz trêmula enquanto encarava o corpo suspenso. A mínima hipótese de que seu irmão pudesse estar morto esmagava seu coração, seus olhos arderam só de pensar.

— Ele está bem! — Afirmou de forma descontraída enquanto deslizava o dedo indicador na parte queimada  do corpo nu do homem suspenso, ato que fez o outro homem engolir seco. — Só deve estar dormindo, as noites têm sido longas.

— O-O que vocês querem de nós.

— Não querido, não se faça de bobo. — A morena caminhou na direção do homem e se agachou a sua frente. — Você sabe o que eu quero. — Tocou seu rosto, ato que fez o homem recuar a cabeça e se remexer, as cordas em seu pulso mexeram de um lado para o outro cortando um pouco de sua pele. — Se eu fosse você não me movia muito, essas cordas podem parecer fracas,  mas são bastantes resistentes além de afiadas e estão ligadas a um motor, a cada movimento as cordas vão deslizar de um lado para outro  até seus pés e mãos deixarem de fazer parte de seu corpo... Quanto ao que eu quero você sabe muito bem. Quero a localização dele. — O albino permaneceu calado e quieto encarando os olhos brancos.