o Jungkook de sempre

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Hm, uma pequena dica da autora: quando as músicas forem citadas, eu recomendo que vocês as coloquem para tocar.

Eu garanto que vai deixar a leitura muito mais... emocionante. Confia.

Na verdade, para facilitar o trabalho de vocês, eu fiz uma playlist especial para esse capítulo e fixei o link no meu perfil. Então, caso queiram, está lá, ao dispor de vocês.

E outra coisinha que eu devia ter falado antes, mas esqueci haha, foi mal.

Sobre o Jk preferir o Elvis. Assim, tentem não xingar ele tanto por causa disso. Eu mesma sei que o Elvis foi uma pessoa ew, nojenta. Mas tenham em mente que, no ano em que a fanfic se passa, eles não sabem de nada disso. Jungkook não faz ideia de que ele era uma pessoa ruim. É uma implicância simplesmente baseada em gostos musicais.

(Mas, sim, Queen é e sempre será superior)

Boa leitura!

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24 de março de 1987,

loja de discos abandonada

JUNGKOOK

— Então, como você convenceu Seokjin a participar disso?

— Eu disse a ele que pagaria por todos os lanches que ele quisesse durante um mês.

Abro meus olhos em surpresa. Às vezes esqueço que Jimin é podre de rico.

— Tenho certeza que ele vai aproveitar bem.... — faço uma pausa, lembrando de algo — Se bem que eu achei que ele me odiava. Tipo, odiar ao ponto de nem isso ser suficiente para ele topar participar de um negócio desses.

— Ah, mas foi mais complicado do que isso. Ele com certeza te odiava profundamente. Seokjin normalmente não é assim, mas ele é muito vaidoso, sabe. Então, como sempre, você só foi azarado de ir direto na blusa branca favorita dele.

— Mas é uma blusa branca normal.

— Acredite se quiser, mas aquela blusa custa uma fortuna.

Por um momento,  quase fico surpreso, mas logo recupero a compostura. Se tratando das pessoas exêntricas com as quais Jimin anda, nada mais me surpreende. No final, apenas suspiro e dou de ombros.

— Quer saber, que seja. Já que ele me odeia tanto assim.... o que você disse para ele? Além da parte dos lanches, óbvio.

Conhecendo Jimin como acho que conheço, ele nunca seria tão direto assim. Não sem ao menos tentar manipular a pessoa por alguns instantes. 

Isso não é uma desculpa para saber o que Jimin fala sobre mim. Eu absolutamente não quero saber nada sobre isso. É apenas uma pesquisa prévia, para saber se devo correr caso tenha o azar de ver Seokjin na rua.

Jimin morde um doce de morango e o mastiga devagar enquanto finge pensar. Depois que finalmente resolvi me render a suas vontades bobas, Jimin foi até seu carro e tirou de lá uma mochila cheia de salgadinhos, doces e refrigerantes. Criminosos e diabéticos.

— Bem... — ele finalmente começa a dizer — Eu simplesmente o contei sobre sua personalidade. Que você tinha medo de sair comigo, porque acreditava que eu fazia parte de uma gangue. Da gangue dele, na verdade. Ele riu como se não houvesse amanhã.

Por alguns segundos, me sinto tentado a comentar que é realmente estranho ele dizer algo assim, considerando que Seokjin, de fato, faz parte de uma gangue e que eles parecem ser amigos próximos. No entanto, resolvo continuar ignorando essa informação. Pelo menos por hoje.

discos, estrelas e beijos que eu roubei de você {FINALIZADA}Onde histórias criam vida. Descubra agora