Capítulo 8 - Respeito

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 Notas :

Olá galeris, voltei,brincadeira, eu ainda preciso entregar um trabalho e estudar mas enfim, to tão feliz que finalmente entreguei o trabalho yupii tão feliz de tirar esse peso das costas que vim aqui atualizar. Perdão pela dmeora, provavelmente infelizmente ainda vou por causa da facul, espero que compreendão. Bem já vou avisando que neste capítulo contém menção/ bullying... enfim, eu não apoio esse tipo de coisa, e acho muito errado, mas eu não tenho propriedade para falar sobre isso. Enfim, bullying é errado, e muito. É só esse avisinho, boa leitura!!!:))


Cedrico comia o café da manhã com um sorrisinho no rosto. Era a segunda vez consecutiva que não sonhava com os pombos: seu pesadelo supremo. Preferia assim, sonhar com nada ou não se lembrasse do que acordar com um sentimento ruim batendo no peito. Era mil vezes melhor aquilo do que isso.

Foi despertado de seus devaneios habituais quando seu pai disse:

— Nós vamos ao parque hoje! — anunciou alegremente.

O pequeno arregalou os olhos, deixando cair o garfo no prato. Não, não, não, não, não, por favor que não seja verdadeiro.

— Pai... nós? — sussurrou surpreso. — Mas...mas não há nada para fazer nesse lugar, é...

— Filho, calma. — o pai encarou os olhos cinzas do filho, pondo a mão sobre o ombro do pequeno. — Não precisa se sentir tímido ao brincar com estranhos. Se bem que Crabbe e Goyle não deve ser estranhos para ti, certo? E também tem os outros amiguinhos que fazem companhia para ti.

Cedrico deu um sorriso amarelo, abaixando os olhos. Piscou tentando espantar...os diversos momentos detestáveis. Queria contar a verdade, mas quando encontrou com o rosto de seu pai sorrindo, manchou a esperança na hora. Como poderia dizer? Não era nada demais... sua avó tinha aconselhado a não falar bobagens para não preocupar os pais. Respirou fundo.

— Vamos nos encontrar com os Potter! — comentou animada a Taís Diggory, colocando as frutas cortadas na mesa.

— Quem? — Cedrico tombou a cabeça para o lado.

— Nossos antigos amigos da faculdade, meu amor! — acariciou os cabelos do filho. — Faz tempo que nós não vemos eles.

— Sabia que eles têm um filho? — disse Amos. — Acho que é mais ou menos da sua idade, mas você vai se dar bem com ele, não se preocupe. — disse ao ver a reação do menor.

Cedrico respondeu um "okay" mínimo. Começou a dar garfadas no prato para manter a boca ocupada, assim não teria que participar da conversa e também, seus pais não perceberiam a situação. Em um determinado momento, brincou com o alimento vermelho, pensando em como seria encontrar o filho dos Potter. Como será que ele era? Será que eram da mesma altura? Será que ele gostava de ler histórias em quadrinho sobre "Bruxos e suas aventuras engraçadas" ? E qual será o desenho favorito do outro? Espero que seja o mesmo. Divagou. E será que ele queria ser meu amigo? Espero que sim... colocou a mão no queixo. Mas... e se ele também me achasse estranho e fraco por causa dos meus medos? Um biquinho se formou nos lábios. Cedrico recomeçou a comer, pensando tristemente que talvez o filho dos Potter não queira ser um amigo.

A família Diggory chegou ao local, Cedrico tentava tirar informações da mãe, para ver se descobria mais alguma coisa além de idade e do sexo. Contudo a mãe esquivou de todas as perguntas.

— Mas... mãe, pelo menos a cor dos olhos, ou dos cabelos...— encarou intensamente os olhos da mãe.

— Nada disso. Vai ser surpresa, daqui a um tempinho eles já vão estar aqui, você vai saber como o filho deles é, agora vai lá brincar com seus colegas, meu Cedrico. — bateu palminhas no ombro do filho, incentivando o garoto ir até um bando de crianças.

Hedric- PombosOnde histórias criam vida. Descubra agora