Um Futuro para Chenle e Jisung

um futuro: para dois frágeis

HELLOOOOOO

Tá acabando. Faltam 2 cap.

ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM DO CAPÍTULO

 ESSE É PARTICULARMENTE O MEU FAVORITO 😔❤✊

UM FUTURO PARA CHENLE E JISUNG

LE_WY

Chenle estava inquieto; sua noite havia sido longa por não conseguir dormir. A razão disso era que ele estava sozinho em casa. Seus pais precisaram sair em uma viagem de negócios, o que o deixou sozinho como grávido, já que ele se recusou a chamar Jisung para fazer companhia.

Na primeira noite, de quinta para sexta, Chenle conseguiu descansar e fazer tudo sozinho sem sentir tanto cansaço. A barriguinha, mesmo não sendo enorme, já o cansava. Estava tudo bem com ele. Entretanto, na madrugada de sexta para sábado, o Zhong acabou tendo insônia. O irônico disso é que o motivo não era por estar enjoado ou simplesmente sem sono, mas sim por ter tido um desejo nos meados de meia-noite.

O Zhong não estava com a mínima vontade de pegar o carro do pai e ir até a conveniência mais próxima para comprar melancia, granola e doce de leite. Seus pés estavam doendo e inchados sem razão aparente, por isso o loirinho não queria levantar e sair de casa.

Ele tentou dormir, mas o desejo o consumia. Saber que não iria conseguir levantar e ir realizar sua vontade o deixou sentimental. Os hormônios atacaram e Zhong se sentiu inútil e sozinho. Não conseguia ir, nem tinha seus pais para lhe ajudar. Zhong parecia uma bolinha no meio da cama, chorando por não conseguir realizar seu desejo como um grávido com o orgulho ferido.

Chenle não aguentava mais, precisava fazer algo. Ele possivelmente iria se arrepender, mas era sua única solução. Zhong sentou-se na cama ainda choroso, pegou o celular na cômoda e discou o número tão conhecido. Com o celular no ouvido, enquanto se enrolava mais no edredom fofinho, Chenle finalmente ouviu a voz grave do outro lado da linha.

Jisung estava cochilando. O dia havia sido cansativo no trabalho, longo e agitado. Por isso, após o jantar, o Lee mais novo apenas caiu na cama. Mas foi acordado pelo som do telefone tocando. O mais novo apenas buscou o celular e o atendeu.

— Alô... — a voz rouca e sonolenta de Lee Jisung arrepiou o mais velho, que chorou baixinho e chamou o nome do mais novo. — Chenle? — Jisung sentou-se na cama rapidamente.

— Sungie... — Chenle soluçava baixinho.

— O que houve? Você está com dor? Aconteceu algo com o bebê? — Zhong ouvia um farfalhar dos lençóis e passos do mais novo pelo quarto, que buscava por um moletom. — Onde estão seus pais?

— Eles viajaram e eu sou um inútil, Jisung... — choramingou e Jisung ficou confuso.

— Claro que não... — Jisung disse terminando de vestir o moletom preto. — Por qual motivo está dizendo isso?

— Meus pés doem e eu estou indisposto para ir comprar melancia com granola e doce de leite. Eu sou fraco, não consigo fazer nada sozinho.

— Você quer que eu vá comprar para você?

— Não! — estava soluçando. — Não precisa sair de casa, só quero me acalmar. Estou me sentindo sozinho!

— Se quiser, eu vou ficar com você. — Jisung disse e Chenle se encolheu. — Eu posso ir comprar o que quer e dormir aí. Posso levar sorvete! — O Lee falou ao sentar na cama e se pôr a calçar os tênis. Chenle ficou em silêncio e Jisung sorriu, pegando a carteira.