A Dama e a "Vagabunda" - Conto concluído

Três

Meses depois

Molly

Depois daquele dia, nos sempre esperamos uma outra no mesmo lugar demos um beijo rápido e eu vou embora, não gostamos de rotular as coisas então se perguntar vocês, ficam vocês namoram a resposta vai ser, apenas vivemos, quem vê de longe acha que somos apenas amigas pois não desgrudamos uma da outra, uns acham estranho pois ela antes de me conhecer nunca tinha feito amizade com mulher alguma. E alguns já sabem da sexualidade dela, não que ela conte isso a Deus e o mundo, e nem que ela se vista como homem, pelo contrario ela parece uma panicat ao contrario de mim que estou mais para a princesinha do papai, não que eu não seja, porque ao contrário de Samantha, e apesar de ter meu emprego meu pai me da tudo e meu dinheiro eu gasto apenas comigo e agora com mimos para a Sam e Samantha sempre teve que trabalhar, ela não é pobre, tem uma vida estável, mas tudo que ela que, ela precisa lutar e conseguir sozinha.

Ela resolveu fazer psicologia porque ela percebe que desde sempre gosta de entender como a mente humana trabalha e ela sempre resolveu os problemas dos outros bem melhor que os dela, já eu resolvi fazer pedagogia porque sempre gostei muito de criança, acho lindo isso de ensinar passo a passo ate a criança ler tudo, me sinto Deus '-'.

No fim de semana como sempre eu invento uma desculpa para dormir na casa da Sam, nossos pais não sabem que estamos juntas eles pensam que somos apenas boa amigas, então a sexta chega e como de costume vou da faculdade direto para a casa dela, ela está juntando dinheiro para morar sozinha, eu queria poder ajuda-la e ir morar com ela, mas enquanto não rolar um convite não posso fazer nada.

Chego na casa dela é um lugar agradável, a sala tem muitos móveis cada espacinho da sala tem um móvel, as paredes são braças e em cima da mesa tem um belo Vaso sempre com flores frescas que o pai da Sam rouba dos jardim para a mãe dela.

Eu tenho uma chave que Samantha me deu por isso entro e já vou para o quarto dela, ela não veio comigo da faculdade hoje porque não teve a última aula então ela veio antes para descansar, chego no quarto dela ouço barulho de chuveiro, o quarto dela é lindo, nem combina com o mulherão que ela é, claro que tem dedo meu nessa história né, quando vim aqui a primeira vez confesso que o quarto dela me deu até medo, tinha apenas a cama de casal improvisada dela que eu adoro, um mural de fotos, e um guarda roupa, ao passar dos meses coloquei uma prateleira, porta, retratos, comprei colchas de coruja para a nossa cama, e sabe aqueles letreiros de enfeite igual tem na malhação? Comprei uns par para ela, e pronto ficou com cara de menina, o quarto dela é suite então tranco a porta do quarto tiro minha roupa, coloco meu roupão e Bato na porta no banheiro que ela já deixa aberta sabendo que eu tranco a do quarto assim não corremos risco de ser pega. Abro a porta do banheiro e la está ela atras do box escuro do banheiro, fico ali na porta admirando-a e sentindo meu sexo pulsar. O banheiro é bem simples apenas com o necessário, porem tudo em branco e rosa, claro arte minha também, ela detesta rosa, mas queria deixar tudo mais fofo para ela não esquecer de mim, na pia havia um vaso de cristal que mamãe deu a ela quando contei da reforma que eu faria no banheiro, claro que dei uma desculpa disse que tinha umas lajotas com problemas e precisavam ser trocadas, e ia aproveitar e dar uma arrumada la, no vaso tinha flores artificias muitos lindas, pareciam reais, a pia branca com as flores os tapetinhos de frufru rosa, tudo bem gay, mas no fundo sei que a Sam gosta de me ter por perto mesmo que desse modo, sua mãe que estranhou muito o fato da reforma para rosa, mas no fim acabou gostando e disse que a minha amizade com a Sam tava deixando mais "menina".

Dama? - ouço sua voz suave me tirando dos pensamentos.

Oi Vagabunda! - eu sei totalmente feio chamar uma mulher se vagabunda, mas esse foi o apelido que demos uma a outra em homenagem ao filme dama e o vagabundo, sendo assim como eu sou a "filha de madame" como ela diz fiquei sendo a dama e ela por batalhar e ser dura passou a ser a vagabunda, no bom sentido claro. - posso me juntar a você? - perguntei fazendo cara de safada.

- Claro minha dama, entre! - e abriu a porta do box para mim.