Sete

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Molly

Depois da triste notícias, Sam, D. Carmen e o Sr. Amadeu foram para o hospital, ate a metade do caminho eu ia junto para ficar com a Sam, mas no meio do caminho o padrinho de Sam o Sr Felix ligou e disse que não poderia ir ao hospital pois não tinha quem ficasse com Letícia filha deles, eu prontamente me ofereci para olhar a Let, então Amadeu passou pela casa do Felix me deixaram la e pegaram ele, e correram todos para o hospital, mesmo já sabendo que D. Pamela não teria sobrevivido.

Quando cheguei la Let já dormia, me ajeitei no sofá e dormi também, no outro dia acordei cedo liguei para Sam e ela disse que estavam preparando as coisas para o velório, fiz um café bem gostoso para Letícia quando ela acordou.

Letícia tinha um olhar triste, e eu me lembrei que na bolsa tinha uma revista recreio, peguei a revista e comecei folhar Letícia me olhava com os olhinhos curiosos enfim achei o que eu queria peguei ela no colo e levei ela para o quartinho dela, nos sempre ficávamos juntas na casa da minha sogra então já estávamos familiarizada

-Let amor onde você tem guache?

-Aqui tia!-ela desceu do meu colo foi ate o armário e veio com uma caixa de guache e eu como sempre ando preparada por causa do serviço tinha na bolsa pincel e canetas preta

- Tia o que nos vamos fazer?

- vamos fazer arte com as mãos princesa.

E assim expliquei para ela como ia funcionar a brincadeira, sorte que fomos brincar no quintal, pois ela ficou toda suja, terminamos de brincar dei um banho nela e liguei para minha mãe, contei o acontecido e ela disse que ficaria com a Letícia para eu poder ir dar uma mão para a Samantha, mamãe foi na casa da Pamela me buscar e me levou para casa tomei banho e me troquei deixei a Let com a minha mãe e fui encontrar com a Samantha já no cemitério.

Resolvemos não levar a Letícia no velório, ela tinha que ter apenas as lembranças boa da mãe, foi difícil explicar para a Letícia que agora a mamãe dela era uma estrelinha e sempre que ela tivesse medo, ela para ela achar a estrela mais brilhante do céu e pedir proteção para ela pois aquela estrelinha era a mamãe dela ela chorou bastante e pediu muito pela mãe, mas logo se distraiu e esqueceu.

Samantha estava inconsolável nada fazia bem a ela, e ela já estava a dois dias sem comer, já era domingo ela estava horrível.

Então liguei no meu serviço e disse que não iria aquela semana pois estava doente, o bom dessa historia foi que no velório tinha um medico bem gato que ao ver o estado da Samantha nos deu atestados de 7 dias para ela superar a perda da madrinha, deu calmantes e me deu atestado para cuidar dela já que ele pegou eu dando um selinho nela.

Eu e Samantha temos umas economias então sem falar para ela liguei para a minha tia pedi a casa de praia dela emprestada liguei para o Felix perguntei se podia levar a Letícia comigo para tira-la desse clima e ele deixou, fui em casa falei com o papai e como ele estava de ferias me emprestou o carro dele, com a condição de devolver sem areia, fiz minha mala passei na casa da Letícia peguei ela e sua malinha e combinei com ela que iriamos fazer uma surpresa para a tia Samantha já que eram quase duas horas da manha de segunda feira, cheguei na minha sogra ainda estavam todos de pé chamei ela no portão e contei o que eu fiz ela chamou a Samantha no quarto dela para me dar passagem livre no quarto da Sam fui e fiz uma mala com tudo que ela gosta de roupas e cremes, levei a mala no carro e peguei a Let do carro entramos e fomos ate o quarto da mãe da Sam, ela estava deitada no colo da mãe com uma aparência derrotada, não falei nada, apenas dei a ela um calmante e um remédio para dormir mas não disse que os remédios eram para isso, pedi a ela para entrar no carro que eu iria levar a Let embora depois e queria ir para o sitio da minha mãe com ela, ela relutou mas aceitou, fiz de conta que estava indo para a casa da Letícia 5 min e Samantha dormiu parei em um posto abasteci dei água para a menina comprei guloseimas e fomos.

A Dama e a "Vagabunda" - Conto concluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora