7~ ∂ɛƨcσиғιαиcα ɛ ιиƨɛɢʋяαиcα

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Minho estava irritado

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Minho estava irritado.

Na realidade, nem ele sabia exatamente o que estava sentindo. Quando ligou para Jisung, três dias atrás, e encontrou o novo residente junto consigo, ele precisou dizer para si mesmo que eles eram só amigos, que em um dia não poderiam estar tão próximos. Ai lembrou de si mesmo, que estava um pouco mais íntimo do menor em uma semana e já haviam se beijado. Agora estava sentado no sofá com Kevin ao seu lado, tentando acreditar nos conselhos do professor de filosofia.

– Minho, já conversamos sobre essa falta de confiança em si mesmo – o canadense fazia carinho nos fios ruivos do rapaz – E você passou a falar com ele tem pouco tempo. Normalmente, você é o cara que fica com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Não gostou do feitiço se virando contra você?

– Você não entende, Kevin – levantou a cabeça do colo do rapaz e lhe encarou, a insegurança explícita em seu olhar – Eu assisto ele tem muito tempo. Eu me inspiro nele – se levantou e foi em direção ao ateliê, abrindo e deixando que o estrangeiro entrasse pela primeira vez. A sala era um cômodo comum, bem semelhante ao quarto do Lee, a varanda desse só não sendo acessível pelo aposento devido ao sofá propositalmente impedindo a passagem. Várias telas espalhadas pelo chão, um cavalete e um carrinho com materiais de pinturas. Algumas das telas no chão já finalizadas e uma grande tela em progresso no cavalete.

– Minho.. você é muito talentoso – se aproximou de uma das telas no chão, essa sendo de uma sereia de cauda lilás sentada em uma pedra a beira da praia – Eu sabia que você era bom, mas não sabia que era tão bom.

– Não é esse o ponto – ele abriu uma porta que o Moon imaginou ser um banheiro, mas descobriu ser um armário com várias telas. Quando o Lee ligou a luz, entendeu de cara o porque de o amigo estar apegado em alguém que conheceu melhor tem dias – Esse é o ponto.

Dentro do pequeno armário haviam vários, no mínimo vinte, quadros de um rapaz. Um rapaz de fios loiros, olhos escuros, bochechas cheinhas e um sorriso gengival. Ele era retratado de diversas formas; um sorriso largo em seu escritório, usando óculos e olhando o celular, de costas no que parecia ser a varanda de Minho, uma brincando com uma gata muito similar à Dori, entre muitas outras. Kevin estava em choque. Não imaginou ver isso nunca em sua vida, ainda mais vindo do Lee.

– Nem o Chan sabe disso – o rapaz estava apoiado no batente, braços cruzados e expressão cabisbaixa – Vai, senhor filósofo que também vai se formar em psicologia, me fala que eu sou psicopata e me interna num hospício.

– Sinceramente? Isso realmente é estranho pra mim – o moreno piscava devagar, vendo os pelo menos vinte quadros no pequeno armazém – Mas, psicologia estuda as pessoas, não a mente delas. Isso é psiquiatria – se virou para o amigo, que ainda mantinha a expressão abatida, como se não gostasse de pintar tudo isso – Eu, como filósofo e futuro psicólogo, só te acho apaixonado. Apaixonado por essa imagem que você vê, desse streamer que você admira.

𝒯𝒾𝓃𝓉𝒶 𝒩𝒶 𝒫ℯ𝓁ℯ ~ ℳ𝒾𝓃𝓈𝓊𝓃𝒢Onde histórias criam vida. Descubra agora