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O Jeon não sabia se seguia o menor para se desculpar novamente, batia no Taehyung, surtava com ele ou ia para casa pensar em uma boa desculpa para dizer ao menor.

Bom, ele fez as duas primeiras coisas.

Depois de dar uns tapas no Taehyung, ele correu atrás do Min. Ele podia ser pequeno, mas corria muito rápido.

— Yoongi!! – gritou e o menor só fez correr mais.

Não conseguiria olhar na cara do Jungkook depois do que o amigo dele fizera. E se não fosse uma pedra no meio do caminho, isso continuaria assim. O menor foi em contato ao chão de uma forma tão... Tão... Como poderia dizer? Desastrosa? Talvez. Seu joelho foi na frente dando um grande impacto no chão e suas mãos vieram logo a frente, sendo dolorosamente arranhadas.

O Jeon arrumou fôlego de algum lugar para correr e o ajudar. O pobre Min chorava com suas mãos arranhadas e pintadas de sangue. Sua calça não estava diferente, rasgadas e avermelhadas.

Não conseguiu dizer nada, só ajudá-lo a levantar. O mesmo mancava, fazendo o coração do maior apertar, além de fazê-lo se culpar pelo acontecimento. — Vem, eu te levo nas costas. – se abaixou de costas a frente do menor. Mesmo relutante e dolorido, ele aceitou.

Jeongguk o ajeitou em suas costas, escutando os soluços do menor em seu ouvido e alguns pingos molharem seu pescoço.

O caminho foi um completo silêncio, a não ser pelos barulhos "naturais" de uma rua movimentada.

Chegaram a residência do pequeno e a senhora Min se encontrava frente a mesma colocando água nas suas plantas e flores. Ao escutar o portão, ela vira contente, mas seu sorriso morre assim que ela vê o estado do seu pequeno.

— Ai, meu Deus! O que aconteceu? – exclamou preocupada, indo ao encontro dos dois.

— Eu cai, mãe. – o Jeon ia responder, mas o menor foi mais rápido, respondendo em tom baixo.

— Meu bebê... Entrem, entrem. – deu espaço para eles entrarem.

Jeongguk entrou, colocando o menor sentado no sofá. Pode ver sua cara de sofrimento ao se ajeitar no mesmo. A mãe do menor apareceu com uma maleta e um pano molhado, logo se pondo a ir limpar seus ferimentos.

— Posso? – o Jeon a tocou, referindo-se a ajudar. Ela assentiu sorrindo e se retirou dali. O menor não estava a altura de negar alguma coisa, só queria que aquele sofrimento acabasse.

Ele começou limpando seu joelho, passou o pano molhado para tirar a sujeira que tinha do chão e logo passou o remédio. O Min foi ao céu e voltou. Quem dera que fosse num sentido bom, foi muita dor.

Mesmo com suas mãos doendo, ele não poupou tapas no Jeon pera ele parar, mas era necessário para não infeccionar e tornar ainda mais doloroso.

Terminou seu trabalho no joelho e foi para as mãos. E seguiu o mesmo sofrimento, mas em proporção maior. Não doía tanto naquele local, mas não deixava de doer e o Min não deixou de o chutar com sua perna boa hora ou outra.

No final de tudo, tinha algumas lágrimas no rosto do moreno e um bico estampado também. Adorável, mesmo tendo dor por trás, continuava adorável.

O maior limpou as lágrimas que desciam, fazendo o Min ficar ainda mais vermelho. Estava com dó, mas não deixou de rir de suas atitudes involuntárias. Lhe deu um beijo na testa, se retirando e indo levar as coisas para a mãe do Yoongi.

Por enquanto que o menor ia trocar suas roupas, o Jeon e a Min tomavam um café, por pedido da mais velha.









O Min estava em seu quarto pensando um pouco sobre as coisas que haviam acontecido num intervalo tão pequeno. Estava vestido confortavelmente com um de seus blusões, uma bermuda preta, por conta do seu joelho e seus óculos. 

Como estava sem fazer nada e não tinha coragem o suficiente para sair do quarto e encarar o Jeon, sentou-se na sua cama e pegou o seu fichário. Sorriu pequeno olhando a foto que o Jeon havia lhe dado e logo pegou sua cola bastão, grudando a mesma na capa interna do fichário, colocando alguma figurinha na borda da foto.

Ficou olhando por um tempo até que escuta batidas na porta e alguém colocando a cabeça para dentro da mesma. O Jeon. Ele na mesma hora fechou seu fichário rápido e colocou atrás de si.

— Posso entrar? – pergunta e o menor assente, engolindo seco.

Assim ele fez, fechando a porta atrás de si.

Jungkook não sabia como começaria seu pedido de desculpa, mas ficar olhando um para a cara do outro não era a melhor opção.

— Então... Ehr, eu queria pedir desculpas pelo que aconteceu e também por fazer você correr e cair. Eu não queria fazer aquilo. – disse nervoso, mas quando percebeu o que disse, corrigiu. Não é que ele não queria, mas não era aquele momento que ele queria que acontecesse. — Na-na verdade eu que-queria mas não agora. – Ah, o nervosismo nos faz fazer cada coisa. — Claro que se você quisesse, né, mas acho que você me entendeu. – preferiu se calar e limpar suas mãos, que estavam encharcadas de suor.

Bem, o Min estava sem saber o que falar.

— Ahn... E-e eu queria agradecer por me ajudar. De novo. – só conseguiu dizer isso.

— 'Tô aqui 'pra isso. – disse e sorriu fraco. — Eu acho que vou indo agora. – coçou a nuca e acenou, se levantando. 

O menor, na hora, foi se levantar. Mas, por breves minutos, esqueceu de sua perna e acabou quase indo ao chão. Bom, se não fosse pelo maior que o segurou em seus braços antes.

Ele sorriu fraco e se apoiou no ombro do maior, indo mancando até a sala.

Jungkook se despediu da senhora Min e foi acompanhado pelo filho até a porta. E, Antes dele soltar o Min e ir para o lado de fora,  depositou um beijinho demorado na sua bochecha, fazendo um barulhinho quando se desconectaram.

— Hm, tchau. – disse e bagunçou a cabeleira do menor, logo indo embora.

Se não fosse o batente da porta, o menor tinha caído no chão.


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eu tinha esquecido que tinha escrito isso, e agora, como uma amante de carteirinha de clichê fofinho baitolinha composto de pequenos detalhes, estou oficialmente guei com algo que eu mesmo escrevi. a que ponto, meus amigos. a que ponto

bjin, arri arri arrivederci ✈✈

1000 palavras gente, o record ate agora dessa longfic irru

Shy shy shy ❀ 𝙮𝙤𝙤𝙣𝙠𝙤𝙤𝙠Onde histórias criam vida. Descubra agora