fourty one || will

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Michael estava ali, parado na minha frente. Depois de algum tempo ele havia se dirigido a palavra a mim, e eu não iria ignora-ló.

— Oi. — Digo apenas. O clima não estava muito confortável, então eu não sabia exatamente o que dizer.

— Tá tudo bem com você? — Ele pergunta enquanto me encara. Ele nunca me olhou desse jeito, tão direito.

— Tá...na medida do possível. E você?

— As coisas estão....andando, devagar. — Ele responde e estrala um dos seus dedos.

Michael faz isso para aliviar e tensão, quando ele está nervoso começa a estralar os seus dedos.

— Então...pensei que não quisesse falar comigo. — Tento sair do clima ruim, mas acabo piorando.

— Eu não quero falar com você, só que não pude deixar de notar que parecia triste. Mas já estou indo, espero que tudo se resolve. — Ele diz por fim, depois sai.

Por que Michael tem que ser tão idiota e burro? Nós somos amigos há tanto tempo e ele não confia em mim. Agora ele vai continuar me ignorando, que ótimo.

Desisti de pensar nele, juntei minhas coisas e fui pra aula. Ao entrar na sala vejo Max fazendo carinho do cabelo de Jane, fofas.

— Bom dia Byler. — Jane diz assim que me vê, e se solta um pouco de Max.

— Bom dia só se for pra você. — Respondo curto e grosso, depois me sento no meu lugar.

– Que mal humor ein viado, tem que comemorar. Aquela coisa do chip deu certo, depois da aula nós vamos na casa do amigo do meu irmão e vamos descobrir o endereço da pessoa que tá por trás de tudo. — Max falou e eu gritei por dentro.

— Finalmente, isso sim me deixou feliz. — Falo e Jane ri.

— Vai ser legal quando tudo isso acabar, podemos sair em casais. — Jane diz.

— Talvez...ainda precisamos de um plano pra se vingar do idiota que tá fazendo tudo isso. Talvez a gente possa botar umas bombas na casa dele, o que acham? — Max zomba.

— Na verdade Nathaniel já bolou um plano.... — Max me olha torto. — Eu sei o que você tá pensando mas se for ele podemos fazer o plano sair pela culatra, tipo o feitiço virou contra o feiticeiro, sabe?

— Você tá insinuando que se for o Nathaniel nós vamos usar o próprio plano dele contra ele? — Max pergunta e eu concordo. — Por isso que você é o meu melhor amigo.

Solto uma risada e me viro pra frente, a aula estava começando. Pela primeira vez na semana eu iria dormir sabendo que seja quem for a pessoa que estava fazendo isso, ela vai pagar.

[...]

O dia passou lentamente porque eu estava ansiosa pra ir na casa do amigo da Max. O intervalo foi bem chato, Michael ainda não olhava na minha cara, Max e Jane ficaram se pegando, Nathaniel conversando com o Lucas.

Quando chegou a hora da saída Max e eu já estávamos pronto para irmos. A casa do garoto era um pouco longe por isso pegamos um uber, que deu 15,50, dividimos o preço.

Quando o carro estacionou eu pude ver uma casa grande e branca. O garoto não parecia ser nenhum um pouco pobre.

— Obrigado moço. — Max diz e depois sai do carro, assim como eu. — Que milagre esse amigo do Billy não ser um favelado.

Caminhamos até a porta e tocamos a campainha da casa. Não demorou nada para a porta se abrir e relevar uma mulher baixinha que parecia ter uns quarenta anos.

— Pois não? — Ela pergunta ao nos ver.

— Queríamos falar com o... — Max parecia que tinha esquecido o nome do garoto. — Peter.

— Ah sim, vocês devem ser William e Maxine, não é mesmo? — Ela pergunta, Max e eu concordamos. — Podem entrar, o Sr. Cling está esperando vocês, subam as escadas, segunda porta a direta.

Ela dá espaço para entramos e nós estarmos, depois eu ouço o barulho da porta se fechando. Max e eu fizemos o que a moça nos disse, subimos as escadas e entramos na segunda porta a direita.

Vi um garoto de costas, sentado em uma cadeira, ele estava com fones de ouvido e jogava algum jogo bem violento no seu computador.

— Peter? — Max pergunta mas ele não ouve. Então ela faz o que qualquer pessoa normal faria, arranca os fones de ouvido do garoto.

— Ei, eu estava.... — O garoto se vira e dá de cara com a Max. — Ah são vocês, olá Maxine.

— Olá Peter. — Ela imita o tom de voz do garoto. — Você me mandou mensagem falando que tinha consigo localizar o contato...pode nos mostrar?

— Claro... — Ele se vira novamente para a tela do seu computador e começa a digitar coisas que eu nem sei o que são.

Ele abre uma janela e então um mapa é mostrado na tela do computador.

— Aqui...a pessoa que está usando o seu chip mora no centro...rua (comenta), casa número 137. — Peter fala enquanto nos mostra a tela.

Pera aí...

— E isso tá certo? — Pergunto.

— Se tem uma coisa que eu sou bom é achar as pessoas, William. E também sou bom em levar garotas pra sair, o que diz ein? — Ele pergunta se virando para a Max.

— Nem tenta... — Ela responde com um olhar bravo e ele se afasta. — Mas pera...eu conheço esse endereço.

— É a casa do Michael...as mensagens estão vindo da casa do Michael. — Falo completamente confuso.

— Como isso pode ser possível?? Tem que estar errado, você errou em algo Peter. — Max reclama.

— Não errei, a localização exata do chip é esse endereço. — Peter confirma.

Não sei se Peter estava realmente certo, ele poderia ter errado em algo e um endereço aleatório ficou no lugar do certo.

Ou....

Nick.


















Voltei pessoas, depois de algum tempo né

Agora é pra valer, só mais alguns capítulos

E vocês sabem que na vida real o Finn tem um irmão chamado Nick né???

𝗍𝖾𝗑𝗍 | byler Onde histórias criam vida. Descubra agora