Love at stake

Capítulo 04

Carolina PDV

Quando eu me mudei para São Paulo já embarquei em uma viagem internacional com a equipe da LOUD para um campeonato de Free Fire onde conseguimos fazer o Brasil ser campeão mundial e foi no meio dessa loucura que conheci o Level. Conversamos muito, ele era um cara fofo demais e acabei aceitando o pedido dele de ficar comigo. Começamos a ficar e depois acabamos namorando, porém somente os amigos próximos sabiam e talvez foi por isso que acabei descobrindo que ele me traiu. Vi em um instagram a foto dele com outra aos beijos, acabei no mesmo momento e depois não quis mais papo.

Hoje assim que acabei a minha live acabei recebendo uma ligação da portaria perguntando se ele podia entrar, já me surpreendi dele estar aqui e acabei autorizando a entrada dele no condomínio. Faltava pouco para a Barbara chegar para almoçarmos então era o tempo de saber o que o Level estava fazendo aqui e me surpreendi mais uma vez quando ele falou que queria uma segunda chance, me fez promessas e só não nos beijamos por causa da Barbara que atrapalhou. EU PRECISO AGRADECER ESSA GAROTA POR TER ME SALVADO

- você estava certa – a Barbara falou chamando a minha atenção – a comida da tia é maravilhosa e ela acertou no macarrão porque eu sou viciada
- serio? – eu sorri a olhando – me conte mais sobre esse seu vicio
- eu sempre gostei muito de massa – confessou – mais quando fui morar fora acabei me apaixonando demais por massa – deu de ombros – eu tinha todas as comidas do Brasil lá mais parece não ter o mesmo gosto sabe? A única coisa que me trazia o Brasil a mente é a macarronada
- engraçado isso – eu sorri e tomei um gole do meu suco – está ansiosa para o seu jogo?
- um pouco – suspirou e me olhou – mais essa sensação que eu tenho ao saber de um jogo que me faz ser ainda mais louca pela minha profissão
- eu acho que te entendo – respondi depois de pensar sobre como era abrir lives – eu deveria estar acostumada com as lives mais sempre fico nervosa
- você não deixa parecer – ela sorriu – me parece tão natural quando faz

Ficamos conversando sobre FF, como era a vida dela fora do Brasil e até mesmo como era a minha quando ainda era concursada na prefeitura da cidade onde os meus pais moram. Eu deixei a estabilidade de um emprego concursado para me aventurar nos streams, meus pais no começo acharam uma loucura, mas me apoiaram. Acabamos comendo de sobremesa um mouse de maracujá que a tia tinha feito e depois subimos para o meu quarto. Me joguei na cama e a Barbara se sentou na minha cadeira de live

- qual são os seus planos para esse restinho de tarde? – perguntei a olhando.
- estava aqui pensando em fazer um passeio, sabe? – ela falou me olhando – mais isso ia depender um pouco da companhia
- quem seria essa companhia? – perguntei curiosa
- uma loirinha ai – ela sorriu e deu uma piscada
- quem seria essa loirinha? – entrei na brincadeira dela
- Carolina Voltan – sorriu falando – conhece?
- conheço – dei uma risada – pra onde está pensando em me levar?
- estava pensando da gente ir em um cinema – parou e fez uma careta – mais as chances de nos verem e tirarem fotos falando bobagens é grande
- isso realmente é – suspirou – deve ser bem chato ser famosa igual a você
- com o tempo a gente acaba se acostumando – deu de ombros – tem ideia do que a gente pode fazer?
- a gente pode ficar fazendo uma maratona de series que nenhuma de nos assistirmos ainda – dei de ombros – o que acha?
- pode dar um espaço nessa cama ai pra mim? – perguntou divertida
- primeiro tira esse tênis pra subir na minha cama e coloca ele pra fora do quarto – falei toda mandona
- eu não tenho chule, Carolina – falou me olhando
- eu imagino que não – dei uma risada – mais o tênis quero fora do meu quarto

Barbara PDV

Carolina me mostrou uma pequena despensa de besteiras que tinha no seu quarto e já comecei a querer fazer uma no meu também. Pegamos algumas balas e azedinhos para só então nos deitarmos na cama para começarmos ver a serie que tínhamos escolhido e a Carol acabou deixando eu colocar o ar na temperatura que eu gosto apesar dela ter reclamado que estava muito frio. Ela estava com o corpo colado ao meu, seu rosto estava próximo ao meu pescoço e segundo ela era pra não passar frio.

- que mima burra – dei uma risada vendo uma cena da série – não acha, Carol?

Falei com a Carol mais acabei não recebendo nenhuma resposta de volta, peguei meu celular que estava no criado mudo ao lado da cama, abri a câmera frontal e sorri ao ver que a Carolina estava dormindo tranquilamente com o corpo colado ao meu. Não resisti a fofura que ela estava dormindo e tirei uma foto nossa. Coloquei o celular de volta no criado mudo e comecei a fazer um cafune nos cabelos loiros dela.

Senti uma respiração forte no meu pescoço, abri meus olhos e olhei em volta para me lembrar onde eu estava. Eu não pude evitar o sorriso bobo no rosto ao me lembrar que estava no quarto da Carolina, peguei meu celular e vi que já passava das sete horas da noite. O que tinha rolado pra eu conseguir dormir a tarde? Deve ser o efeito Carolina em mim. Suspirei sentindo a respiração dela no meu pescoço e sem dúvidas aquele era o melhor lugar.

- boa noite meu casal – Lince invadiu o quarto

A louca entrou no quarto aos gritos que me fez assustar, Carolina deu um pulo se separando de mim e ficamos nos duas olhando uma para o outro. Como podia ela ser linda até depois de acordar? Ficamos nos olhando nos olhos até que a Lince com a sua delicadeza se jogou no meio de nos duas nos trazendo de volta a realidade

- fico feliz que vocês duas estão juntas – foi logo falando – agora posso chamar as duas de mães e imagina a sorte que vai ser me ter como filha de vocês – ela deu uma risada – hoje o jantar é japonês e pela conta da Khali que está lá em baixo – se levantou da cama – não façam besteiras e nem demorem porque eu volto viu

ULTIMO DE HOJE PORQUE A AUTORA
PRECISA CORRER ATRAS DAS RANQUEADAS DELA.

SIM EU DEIXO TUDO PRA ULTIMA HORA