Akai Ito | JJK + PJM

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  ❤️#AkaiItoJikook

Há cinco anos atrás, em poucas horas se estampava nas manchetes um acidente envolvendo um carro e um caminhão super carregado desgovernado, às três da tarde, justamente o horário em que Jungkook esperava seus pais no portão da escolinha.

  Quando ficaram sabendo, que eram os Jeon's, procuravam formas de dizer para o pequeno garoto, dessa tragédia.

  — Tia, por que está chorando? - Perguntou Jungkook, a sua educadora. Aquele seria o mais difícil, de todo seu trabalho.

  — Mais tarde a tia explica, tudo bem? Nós vamos para a minha casa, tem roupinha na sua mochila? - Enxugou as lágrimas e tentou aparentar estar bem.

   — Obaaa!! Você pode fazer aquela sopa, tia? - Pulou de alegria. Mal sabia ele...

  (...)

  — Jungkook, nós podemos conversar? - Disse o marido da mulher, quem cuidava do garoto naquele dia.

  — Sim tio, olha meu homem de ferro, meu pai que me deu, no dia das crianças. - Olhava feliz para o seu boneco.

  — Ele é lindo, o tio tem que te falar uma coisa, você promete que vai entender? - Disse cuidadoso.

  — Sim, sim. - Acenou.

  — A mamãe e o papai, foram viajar, eles foram visitar as estrelas, olhe lá. - Olhou a janela. E naquele instante, havia uma estrela que se destacava entre as outras.

   — Eles não me levaram? - Ficou triste.

  — Eles queria olhar a sua beleza lá de cima, você pode ver eles todas as noites.

  E quando tomou idade o suficiente para saber que seus pais haviam morrido, ele se sentia enganado por acreditar que eles voltariam.

  Sua vida despencou  com apenas cinco anos de idade, o momento piorou, foi quando a "Tia" disse que não poderia cuidar dele, então ele foi para uma casa cheio de meninos, no início foi legal, até conhecer pessoas de histórias semelhantes e até pior que a sua e entender que ali era o lugar de órfãs de pais.

  — Jungkook?! Por que não está na cama? - Disse a supervisora, lhe atirando uma luz forte em seu rosto.

  — Eu estou olhando o céu. - Disse. Parecia tolo, mas lá no fundo ele acreditava que seus pais voltariam da viagem às estrelas.

  Desde então, se tornou íntimo da noite, era sua hora favorita, o único momento em que saía para fora da enorme casa.

   — Entre pra dentro! - Disse grosseira.

   — Estou indo... - Se despediu mentalmente das estrelas e obedeceu a mais velha.

   Como de rotina, passará a noite em claro, olhando para o teto velho, se virando de um lado para o outro, em sua beliche.

  Sentia uma tristeza incomum, que parecia crescer e se tornar insuportável, uma saudade sufocante, a necessidade de querer correr por aí, apenas para se sentir liberto e pensar de mais estava lhe matando, até ter a sua primeira crise de Pânico, naquela madrugada.

  Seu peito fechou, o ar parecia não entrar, aquela sensação angustiante que lhe dava náuseas, se sentia gelado e trêmulo, parecia que iria morrer, não havia ninguém a quem pedir socorro, o peito agitado que subia e descia e a cabeça confusa, o que ele faria?

  Então, surge Park Jimin, que observava de longe a movimentação do garoto, ele parece muito mal, se sentiu na obrigação de o ajudar.

  — Jungkookie, você está bem? - Perguntou baixinho, a beira da cama do moreno.