CATARINA
Me espreguicei na cama, antes de me levantar. Estranhei ao ver um papel em cima da cômoda ao lado cama.
Assim que o peguei notei ser uma carta.
— Que estranho.
Dei de ombros e um sorriso involuntário surgiu em meus lábios ao lê-la.
"Catarina, já cheguei de viagem me encontre no nosso lugar, te amo."
Sorri igual a uma boba, e fui direto me arrumar. Raul, me fazia amá-lo cada dia mais.
— Aonde vai tão cedo? —minha sogra perguntou assim que cheguei na sala.
— O Raul já chegou! —contei. — Ele me pediu que eu fosse encontrá-lo no nosso lugar.
Carol sorriu e balançou cabeça.
— Esses jovens apaixonados. —brincou. — Vai lá querida, não o deixe esperando sabe como ele é impaciente.
Ôh se sei.
Me despedi dela, e fui em em direção ao lago.
— Bom dia, Evaristo. —cumprimentei o motorista que estava lavando o carro.
— Bom dia, senhorita Catarina.
Segui até o lago, eu já sabia muito bem o caminho. Fico feliz em saber que Raul considera aquele lugar, o NOSSO lugar.
Assim que cheguei no mesmo, estranhei não encontrá-lo.
— A vadia apareceu. —virei bruscamente ao ouvir essa voz.
Meu coração disparou ao ver Amanda apontando uma arma em minha direção.
Paralisei ali mesmo, de frente para ela. Todos os pelos do meu corpo se arrepiaram, me esforcei ao máximo para não deixar minhas pernas vacilarem.
— Ontem, antes de eu ser praticamente enxotada da casa da minha tia, acabei ouvindo uma conversa sobre um falso noivado. Que feio em Catarina? Mentir pra todo mundo. —ela começou a me rodear, como se fosse um animal feroz prestes a dar o bote em sua presa. — Mas sabe o que mais me irritou? Saber que agora vocês estam namorando de verdade!
Ela começou a passar a arma pelo meu rosto, enquanto o meu coração estava desenfreado.
— Por favor, Amanda. Me deixa ir... —implorei. — Eu prometo não contar nada disso a ninguém!
— Acha que sou idiota?! —gargalhou feito louca, ela estava fora de sí. — Foi tão fácil te enganar, eu só precisei pegar a cópia de todas as chaves da casa, então ontem a noite invadi seu quarto, e deixei a cartinha de amor do Raul.
Olhou para mim com um olhar de psicopata.
— Eu não queria te matar, Catarina. —enxugou uma lágrima que caiu em minha bochecha. — Mas eu entendi que a única maneira do Raul me amar, era se você saísse do meu caminho.
Minhas bochechas estavam molhadas pelas lágrimas, enquanto alguns soluços escaparam da minha garganta.
— Ajoelha. —pediu sériamente. — EU MANDEI SE AJOELHAR!!

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Sr. Mandão [COMPLETO]
RomansaRaul é um empresário conhecido pelo o seu mal humor constante, Catarina a sua Secretária é a maior vítima do chefe ranzinza, mas inesperadamente Raul à pede para fingir um noivado. Duas pessoas completamente opostas poderão se entender em meio a uma...