Capítulo 11

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CATARINA

Assim que chegamos até a casa do seus pais, ele me arrastou até o estábulo e pegou uma cavalo.

— Vamos andar de cavalo? —olhei incrédula para ele.

— Sim. —respondeu simplesmente. — Eu te ajudo a subir.

Sem me dar tempo de questioná-lo ele segura na minha cintura e me levanta facilmente, sem escolhas resolvo seguir seus comandos.

Em seguida ele subiu no mesmo cavalo, ficando na minha frente.

— Segura em mim. —pediu olhando em minha direção.

— Aonde vamos? —perguntei preocupada.

— Quer parar de questionar, e confiar em mim apenas por alguns minutos?!

Seria muita grosseria se eu dicesse que não?

— Está bem. —me dei por vencida. — Mas saiba que se pretende me matar, você será o primeiro suspeito.

Antes dele virar o rosto para frente, tive a impressão que vi um pequeno sorriso em seus lábios, mas com certeza, foi apenas impressão.

O Sr. Mandão, jamais iria sorrir, e muito menos para mim.

Eu nunca tinha andado de cavalo antes, era uma sensação maravilhosa, era como se eu estivesse livre.

Raul conduziu o cavalo até uma pequena floresta, assim que adentramos, ele parou o cavalo, e desceu, em seguida me ajudou a descer.

Me controlei para não perguntar aonde estamos indo.

Ele segurou na minha mão e andamos mais um pouco.

— Feche os olhos. —pediu ao parar na minha frente.

— Eu não vou fechar os olhos! —assevero sériamente.

— Quer por favor, fechar os olhos?! —irritou-se.

Bufei e fiz o que ele mandou.

Ele então segurou na minha mão, me induzindo a andar mais um pouco, em seguida paramos.

— Pode abrir.

Torci a boca e fiz o que ele disse, mas ao abrir os olhos, cobri os lábios com a minha mão, me surpreendo com o que vi.

— Meu Deus! —um sorriso involuntário surgiu em meus lábios. — É perfeito!!

Olhei encantada com tudo aquilo.

A minha frente estava um lago transparente, repleto de peixes, nadando como se estivessem brincando entre sí, enquanto logo acima tinha incontáveis vagalumes, iluminando toda a água.

E por fim, aqui dava para ver, perfeitamente o sol se pondo. Tudo isso era a combinação mais prefeita, que já vi em toda a minha vida.

— Eu costumava vir aqui, quando eu era criança. —virei e encontrei Raul, olhando o por do sol com um olhar perdido, ele desviou sua atenção para mim, olhando diretamente em meus olhos. — Por que me ajudou hoje mais cedo?

Engoli em seco, e dei de ombros.

— No meu conto de fadas é a princesa que salva o príncipe, da bruxa má.

Um pequeno sorriso dominou seus lábios me fazendo recuar alguns passos para trás.

Ai, meu Deus, ele realmente sorriu? Dessa vez não foi impressão, ele realmente sorriu!

— Cuidado! —ele gritou mais foi tarde demais.

Quando dei por mim, já estava toda molhada dentro do lago.

Sr. Mandão [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora