9. Órfã de mãe?!

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- Que lugar é esse? - pergunto assim que meus olhos abrem , o lugar era todo branco

Me movimento na cama com dificuldade, meu corpo todo dói, ao olhar direito para o local vendo que estou no hospital, me lembro do acidente, começo a lembrar da minha e me levanto rápido da cama esquecendo das dores, naquele momento só minha mãe importava...

Vou até a porta devagar pra nenhuma enfermeira me ver, mas mal abro a porta direito e lá vem o médico.

Médico - está indo aonde senhoria S/n - pergunta vindo até mim

- quero ver minha mãe

Médico - volte para a cama, vc precisa descansar

- eu tô bem, eu só quero ver minha mãe, onde ela está?

Ele não me responde, apenas pega meu braço e me leva pra cama, ele me coloca sentada na mesma e fica me encarando.

- não vai me falar como ela está?

Médico - irei, mas antes, tem uns policiais aí fora que quer te perguntar algumas coisas sobre o acidente

- eu não falarei enquanto não ver minha mãe!

Médico - eu queria muito deixar vc vê-la, mas é impossível - ele diz triste

- pq? Minha mãe morreu? - pergunto quase chorando

Médico - fizemos o possível, mas não conseguimos salva-la, ela teve um sangramento interno e não resistiu, inclusive, não sei como vc esta viva, pois vc também teve, provavelmente foi um milagre

Fico em choque, perdi a única pessoa que me entendia, perdi minha mãe, agora sou órfã, não, não, isso não pode estar acontecendo, minha vida já era uma desgraça, e agora como vai ser?

Fico sem saber oq fazer, eu quero morrer também, não quero mais viver nesse mundo onde não tem minha mãe.

Me levanto da cama e vou até o banheiro do quarto, o médico já havia saído, entro no local e olhos para todos os cantos, mas ali não tinha oq eu quero, minha lâmina.

Olho para a pia e vejo um vaso de álcool, o observo com vontade de beber, vou até ele e o pego, se eu beber morrerei também.

Abro o frasco o colocando na boca, vejo meu reflexo no espelho que estava em minha frente, então percebo uma sombra parecendo um anjo passar bem rápido, levo um susto derrubando o fraco de álcool que se espalha no chão.

Saio do banheiro correndo sem saber oq fazer e me deito na cama, olho para a mesinha que esta ao lado da cama vendo um buquê de flores, ele não estava ali antes, será que alguém colocou ali enquanto estava no banheiro?

Sento na cama e pego as flores, são lindas, entre ela há um bilhete, o pego e vejo que era apenas uma frase...

" Não desista de viver, tem pessoas que são felizes por sua existência."

Que estranho, ninguém gosta de mim, quem será que me deu essas flores? Nem deixou o nome, acho que erraram de quarto. O médico bate na porta me tirando dos meus pensamentos.

- pode entrar

Médico - ola s/n, está melhor?

- estou sim - minto, não tem como eu estar bem depois que perdi minha mãe

Médico - tem te deu essas flores? - pergunta surpreso

- é isso que eu quero saber, acho que foi um engano, elas não são pra mim

Médico - quem as trouxe pra cá?

- eu não sei, quando sai do banheiro as encontrei aqui

Médico - mas isso é impossível, ninguém teve ordem de entrar aqui

- então como elas vieram parar aqui?

Médico - bom, eu não sei, vou olhar nas câmeras, mas agora, tem um policial que vai te fazer algumas perguntas, vou deixar vcs a sós - diz mostrando o policial e logo após sai do quarto

Polícia - bem s/n, me conte sobre o acidente

Começo a explicar e ele anota tudo, depois de um tempo o médico volta com uma cara de espanto.

- quem foi que trouxe as flores?

Médico - pode parecer inacreditável, mas nas câmeras mostra um tipo de sombra em formato de anjo, colocando aí bem rápido e desaparecendo mais rápido ainda - diz espantado

Jogo as flores no chão pelo medo de quem tenha me dado.

Médico - não precisa ter medo, acho que foi algum virose do computador e fez aquilo no vídeo nada a mais - ele tenta arrumar uma desculpa para aquela sombra

- mesmo assim, não quero essas flores, eu não sei quem me deu, talvez seja alguém que não me conhece, pq no bilhete dizia que eu era uma felicidade para ele

Policial - deve ser algum admirador preocupado com vc

- vc não me conhece - fala e abaixo a cabeça

Policial - ok, eu preciso ir, mas preciso fazer uma última pergunta, aquele lugar era impossível saber que houve algum acidente, tinha mais um garoto no carro, o que foi avisar a ambulância, quem era ele?

- não, só tinha eu e minha mãe, oq é estranho pq tive a sensação que alguém me tirou do carro, deve ter sido esse garoto, mas eu não sei quem é

Policial - pois ele é um herói modesto, pq nós não sabemos como ele apareceu la, não tinha nenhum rastro de outro trasporte e ele foi muito rápido em avisar a ambulância, isso é incrível

Médico - S/n deve ter um anjo da guarda, talvez seja isso

Policial - sério mesmo que um médico acredita em anjos da guarda? - ele encara o médico

Médico - anjos existem, a ciência não pode provar, mas todos nós temos um, ele salvou a/n, isso pode provar

- eu não quero entrar nessa conversa, mas como se trata a mim, eu posso opinar, sinceramente, não acredito em anjos, mas não duvido da existência deles, pois passei minha vida toda vendo coisas que ninguém acredita - os dois me encaram

Policial - vc tem ido ao psicólogo?

- vc tá me chamando de louca?

Médico - chega de falar sobre isso, é melhor saímos para ela descansar - eles saem

Fico pensando, olho as flores, será que o garoto que me salvou que deu elas? Acho que não, ele nem me conhece, isso é muito estranho.

Tento dormir, mas é impossível, aqueles olhos verdes não sai da minha cabeça, eu só quero o reencontrar e agradecer por ter me salvado...

Continua........

Foi esse o capítulo....

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Beijos da Mah ❤️🇺🇸

𝐌𝐄𝐔 𝐀𝐍𝐉𝐎 𝐃𝐀 𝐆𝐔𝐀𝐑𝐃𝐀•𝒏𝒐𝒂𝒉 𝒖𝒓𝒓𝒆𝒂 {✓}Onde histórias criam vida. Descubra agora