ritual.

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Draco.

- Fazemos o check in mais tarde, vamos até a Catedral. - Digo assim que a chamada com Harry é encerrada.

- O que? Por que? - Blásio disse, genuinamente confuso com a mudança de planos.

- Vamos encontrar com Harry. - Eu respondo, simples e curto.

- Você vai se encontrar com o demônio!? - Goyle gritou bem, bem alto.

- Nós vamos. Quer dizer, se vocês quiserem ir junto.

- Posso saber o porquê exatamente estamos indo encontrar com ele? - Theo questionou, me olhando pelo espelho do retrovisor, já que estava sentado atrás de mim. A sobrancelha levantada e voz calma.

- Ele está com Pansy e Millicent, disse que Pansy vendeu nossa localização para Dolohov, e que ele está atrás de nós. - Gesticulo apontando o indicador entre eu e meu irmão. - Eu não sei se isso é verdade, ele pode estar mentindo e armando uma silada, mas eu preciso ouvir da boca de Pansy se isso é verdade ou não. Ele também disse algo sobre me proteger, eu não entendi muito bem o que quis dizer com isso, mas... Eu prefiro não arriscar se Dolohov quer ou não nossa cabeça.

- E por que Dolohov estaria atrás de nós? Ele era o melhor amigo do nosso pai... Quer dizer, ele me deu uma pistola de natal!

- Por favor, Blásio... Dolohov era um bastardo, igualzinho a Lucius! - Deus, eu amo meu irmão, mas essa fé cega que ele deposita em Lucius é surreal.

- Que seja, Draco! Por que ele estaria vindo atrás de nós? Por que Pansy nos entregaria, acima de tudo?

- Dolohov acha que eu matei nosso pai, e que você encobriu tudo. E eu não sei se Pansy realmente nos entregou ou se Antônio ao menos está atrás de nós, por isso vamos nos encontrar com Harry, para falar com Pansy e Millicent. Ele as pegou.

- Eu não vou desarmado.

- Eu não esperava que fosse, Blásio. - Eu disse, encerrando a discussão ali.

Blas dirigiu até o endereço que Harry me passou, era uma casa comum, em uma rua comum, de gente comum. A caixa de correio com "Potter" escrito dava a entender que ele estava ali há um tempo pelo menos, e isso é no mínimo bizzaro, até irônico, alguém ser vizinho do filho Deles.

- Tem certeza que é aqui? - Vince perguntou assim que saímos do carro.

- 934... É o endereço que ele me deu. - Eu falei dando de ombros.

- A gente... bate? - Goyle arqueou as sobrancelhas.

- É, acho que sim. - Theo tomou a frente, dando quatro batidas na porta e voltando para nosso lado, alguns barulhos de passos foram ouvidos de dentro da casa, até que finalmente a porta foi aberta, e lá estava ele.

Os olhos não estavam brilhantes como em meu sonho, continuavam com aquele tom de esmeralda, mas eram um pouco mais "apagados" do que antes. Ele usava uma blusa preta de gola alta e um suéter de lã vermelha por cima, diferente da saia em meu sonho, agora ele usava uma calça de alfaiataria escura e tênis. Ali ele parecia com um cara normal, não o grande Harry, aquele que deve começar o fim dos tempos.

supernatural - drarryOnde histórias criam vida. Descubra agora