Sombra

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Hihihi! Voltei, meu amores! Estão bem? Espero ter voltado mais cedo kk

Então no último capítulo tivemos uma pequena surpresa imagino, e curiosidade. Quem leu os livros ou já procurou a respeito, sabe muito bem quem é O Príncipe das Sombras, então não deve ter tido uma grande surpresa.

Ele vai aparecer um pouco diferente de quem já leu a outra versão desse livro - pra quem não sabe, eu estou reescrevendo ele. 

Espero que gostem, e fiquem com o capítulo!

Tempi

Eu estou no hospital neste momento. Correria de um lado para o outro é o que mais tem, sem contar as gritarias a pedido de suprimentos ou de aparelhos, a forte dor que sinto no peito me dá a sensação de que algo muito ruim está preste a acontecer. A escuridão me assusta, trazendo pouca luz para os meus olhos e a presença que aparece ao meu lado me traz uma sensação de perda.

- Sinto presença de morte aqui. - Ouço a voz de um garoto ao meu lado. Quando me viro para ver onde ele está, o encontro na sombra mais escura. - É muito forte. - Não o conheço, mas o rosto é familiar. - Você sabe onde estamos? Parece ser o Acampamento. - Perguntou.

- Estamos no hospital no Acampamento. - O respondo. Ele me encara e vejo seu rosto completo pela primeira vez, e meu coração aperta.

- Você me trouxe para aqui. - Comentou. - Mas eu não te conheço.

- Sou Tempi. Termpi Peters. - Suas sobrancelhas erguem em surpresa, ele me examina de cima a baixo, e quando para em meus olhos diz:

- Você parece ser alguém muito forte. Parece não, és muito forte, Tempi.

- T, por favor, ou Peters. Não gosto quando me chamam assim. - Sua cabeça se encosta na madeira atrás de si.

- Nico. Nico di Angelo. - Diz seu nome. - E desculpe, não queria lhe deixar desconfortável.

- Não me deixou. - Sorrio. - Mas, Nico, por que você acha que eu sou poderosa? - Resolvo perguntar.

- Creio que aqui não seja o presente, Peters. - Sua voz soa calma. - E também, você me trouxe através das sombras, coisa que só eu consigo fazer.

- Sombras? - Meu rosto mostra o quão estou confusa. - Isso é possível?

- Quando se é filho do Submundo, sim. - Minhas sobrancelhas se erguem.

- Submundo? - Ele assente. - Você é filho de Hades? – Um dos cantos dos seus lábios se erguem, um sorriso mínimo. - Hades nunca me falou de você. - Ele ri.

- E ele por acaso fala com algum semideus? - Sua risada sarcástica ecoa pela escuridão.

- Você ficaria surpreso se eu contasse de quem eu sou filha. - Diminuo o tom da minha voz.

- Então me conta quem é seu pai, Peters. - A vez de rir foi a minha.

- É mais complicado do que pensas. - Quando Nico iria falar algo, eu caio de joelhos com o dor muito forte no peito.

- Você está bem? - Ele se agacha ao meu lado. Quando olho para os seus olhos, ele se afasta assustado. - Seus olhos estão brancos. - Ele se aproxima novamente aos poucos, seu braço ergue para tocar o meu ombro, e quanto toca, o hospital aparece mais claro aos nossos olhos.

A correria piorou, as enfermeiras gritam mais alto que antes e dessa vez, Zeus aparece de pé ao lado da porta de um quarto, seus olhos estão cheios de lágrimas, mas ele parece se segurar para não chorar. Ao seu lado aparece Poseidon segurando seu braço, tentando puxar ele para fora do quarto.

A Filha Escondida Do Olimpo II - Um Novo OlimpoOnde histórias criam vida. Descubra agora