QUARTO CAPITULO

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Caminho de um lado para o outro pensando em uma alternativa, eu nem mesmo conheço Rhysand, por que eu aceitaria um convite dele? Porque você quer conseguir fugir dessa merda que você vive.

Sim, eu quero fugir, eu quero deixar tudo para trás, mas eu não o conheço, não sei o que ele é de verdade, pode ser simplesmente um plano de Tamlin para saber se eu sou dele, e seu ele na verdade deixou esse bilhete para mim, para me testar e saber se sou fiel e que eu não estou me deixando levar para outros homens, ai ele...

Aí ele mata a minha família.

A promessa que ele já disse tantas vezes, sempre quando eu me negava deitar com ele e se entregar a ele a noite toda, ele simplesmente me dizia sobre como ele ia matar todos que eu amava e ia me deixar viva e me dar as cabeças da minha família de presente.

Então chega, rasgo o papel e saio do jardim, e lá esta Ianthe com seus olhos de serpentes em mim.

— Até hoje eu não entendo o porquê você vive tanto nesse jardim. — Ianthe diz cruzando os braços me olhando com sarcasmo.

Eu passo por ela e digo me levando até a cozinha:

— É o único lugar aonde eu posso pensar que eu não vivo no mesmo lugar que você.

Ela me segue e me cutuca com suas longas unhas.

— Olha como fala comigo, eu sou prima do dono, eu tenho posses aqui, eu posso fazer seu reinado acabar em 1 dia.

Eu sorrio, é hora de seu usar as minhas armas.

— E eu sou a mulher do dono, sou tão poderosa nessa porra aqui quanto você, tenta me descartar e você vai ver o que acontece com seu belo rostinho, onde ele só esta assim inteiro por causa do dinheiro dos homens que você deixa que gozem na sua boca.

Ianthe sorri, mas sei que está horrorizada, ela quer me matar naquele momento, mas Tamlin aparece com seu ar de soberano dizendo.

— Chega de briga minhas queridas, ninguém vai descartar ninguém aqui, minhas rosas ficam comigo. — Ele chega ate mim e me beija, é um beijo longo, sob o gosto de álcool, ele me agarra com força e eu sinto a pressão de seu corpo no meu. — Vamos lá minha querida, estou cheio de fome.

Caminhamos todos para a sala aonde outras pessoas estão, Cressida sorri para mim enquanto eu me sento ao seu lado.

— Hoje vai ser um grande dia, Lucien por favor prepare o carro, a gente vai na empresa de Rhys.

Engulo em seco, a minha pressão cai na hora.

— Sobre o assunto daquele dia, senhor? — Lucien questiona brincando com as chaves na mão, ele também está com medo, Azriel vai estar lá provavelmente, se é que eles são da mesma empresa.

— Isso aí. — Lucien se serve com uma boa xicara de café e sorri para mim enquanto bebe o liquido quente, uma vontade enorme me vem de jogar todo aquele café na cara dele.

Ianthe então tira tudo da sua frente e suga uma carreira de coca em seu nariz, essa daí não dorme nunca.

— Quer Feyre? Ta me olhando demais, talvez queira um pouco. — Ela ri junto com a sua melhor amiga, Cecilia.

Eu a olho, e com um sorrisinho eu digo.

— Eu prefiro comer o pão, do que inalar farinha querida, mas muito obrigada.

Cressida bate na mesa e diz.

— A por favor né, parece duas crianças, vamos comer em paz meninas por favor.

Eu me calo quando de repente Tamlin diz baixinho meu ouvido.

— Você quer vir comigo? Vamos conhecer meus amigos, tenho certeza que você gostaria de ir andar.

Meu coração gela, eu não se quero ir, mas na verdade, eu devia ir, deveria ver Rhys e perguntar se aquela mensagem era de verdade, Ianthe me olha e diz.

— Se ela não quiser ir, eu vou, é bom que eu vejo minha delicia chamada Rhys.

Eu não vou deixar, não quero dar esse gosto para ela, eu vou aproveitar e sair, acho que será uma coisa boa a fazer agora, deixar a minha mente relaxar lá fora.

— Eu vou.

Tamlin sorri e me beija, ele ficou feliz, provavelmente se eu não fizer nada de errado ele não irá me bater hoje.

Tamlin então se levanta e diz:

— Então vamos para a empresa: Corte das estrelas.




OIIII

JA disse porque eu demorei para postar, porem peço desculpas de novo.

E agora, o bixo vai pegar, adoro, o que vocês estão achando da historia? espero que estejam gostando, não se esqueçam de curtir e comentar o que estão achando da historia.

um beijo e um cheiro, Kaique Araujo

betrayal - degustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora