Kendra Spivot é uma mulher de 20 anos, que sonhou em poder entrar na faculdade de Psicologia, finalmente depois de dois anos de trabalho duro e estudos incansáveis, ela conseguiu. O que Kendra não espera, é aprender mais do que sobre a mente humana...
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Sonhei com trabalhos da faculdade, bebês mimadas e aulas de história que viravam realidade como a porcaria da Revolução Francesa. Em contrapartida eu dormi muito mal, aparentemente ser rejeitada por um cara que eu mal conheço me deixa com insônia. E ser deixada em uma portaria fria durante uma hora inteira também não ajuda nos requisitos de uma boa noite de sono.
Me espreguiço e tomo coragem para sair da cama, saio do quarto e vou direto para o banheiro, nem quero olhar o estado deprimente deste apartamento, tenho que arrumar antes de sair com Henry. Só vamos sair cinco da tarde tenho bastante tempo.
Jogo água fria no rosto para me manter desperta e escovo os dentes, prendo os cabelos loiros em um coque apertado e saio com meu pijama de joaninha.
— Bom dia?
Dou um grito e pulo para trás, na minha frente um homem alto, louro, pele clara, com olhos tão azuis quanto os meus, barba rala, um físico atlético de dar inveja, sei disso porque ele está só de cueca e as coxas dele são grandes e torneadas.
— Você deve ser a irmã da Nina — ele sorri
— Quem é você? — pergunto com a mão no coração
Eu quase morri de susto!
— Rubens Hyse — estende a mão
— Kendra Spivot — aperto sua mão com um olhar desconfiado
— Será que eu poderia usar o banheiro? — pergunta soltando minhão mão
— Claro! — saio da frente da porta — Desculpe por isso — peço envergonhada
— Tudo bem, eu que peço desculpas afinal a casa é sua. — ele sorri e entra no banheiro
Abro a boca em completo choque esse é o cara que a Nina não parava de falar! Aquela safada conseguiu arrastar ele pra cama em duas semanas!
Eu não sei como a vida amorosa da Nina fluiu tão tranquilamente e a minha é num punhado de bosta de vaca. Não estou com inveja, fico feliz pela minha irmã, mais queria ficar feliz por mim também.
— Bom dia Ursinha! — Nina sorri assim que entro na cozinha
— Seu namorado quase me matou de susto agora pouco — respondo emburrada — Não era cedo para conhecer a família? — estreito os olhos ao me lembrar do ala disse
— Ele acabou dormindo aqui e foi inevitável — ela sorri culpada
— Inevitável foi o susto que eu levei — resmungo
Eu dormi mal, estou com fome e acabei de encontrar um cara seminu no meu banheiro, mesmo que a ultima parte não seja tão ruim todo o resto é péssimo.
— Alguém acordou com o pé esquerdo hoje — Nina estreita os olhos enquanto frita os ovos
— Eu nem acordei! Para fazer isso eu teria que dormir — suspiro derrotada.
