31 - conversas tempestuosas e enigmaticas

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— Você fez o quê? — grito sem conter a fúria

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— Você fez o quê? — grito sem conter a fúria

— Jake não foi nada demais, só disse que nunca trouxe um interesse romântico aqui! — Michel se encolhe 

— Nossa, você é muito otário — Kat ri sarcasticamente 

— Ele não sabia — Helena defende o namorado 

— Quero matar você, quero matar você agora mesmo! — digo puxando meus cabelos — Ela nunca mais vai falar comigo, nunca mais — murmuro derrotado 

— Para com isso, não foi nada demais — meu amigo desdenha 

— Do jeito que você disse parece que o Jake  vê ela como uma amiga — Helena suspira

— Não foi nada. — ele faz uma careta 

— Foi exatamente isso!  — Kat gargalha 

 Você não esta ajudando. — Michel reclama 

— Só estou me divertindo um pouco. — a morena da de ombros 

— Isso não é algo com que deve se divertir! — Helena retruca 

— Cala a boca, Madre Tereza. — minha prima bufa 

— Calem a boca vocês todos! — explodo — Você é um idiota! — aponto para Michel — Você é uma insensível! — aponto para Kat — E você precisa me ajudar. — aponto para Helena 

Eles me encaram por um minuto e voltam a discutir entre si, solto um suspiro derrotado e me sento na pequena mesa entre a cozinha e a sala. As lembranças da noite passada me atingem mais rápido do que consigo processar. 

Paro o carro na frente do apartamento e me mexo um pouco desconcertado, é a primeira vez que trago uma mulher para meu apartamento, e um cachorro. 

Sorrio ao ver King dormir tranquilo no colo da nova dona, toda vez que olho para ele lembro do medo noção que eu tinha da Cruella quando era criança, assistir 101 dálmatas foi mais traumático para mim do que qualquer outro filme.  Lembro que quis pegar todos os cachorros da rua e leva-los para casa e proteger daquela vilã maluca, nem o Scar matando Mufasa foi mais assustador. 

— No que esta pensando? — a voz de Kendra me trás de volta a realidade 

— Disney — murmuro retirando o cinto 

— Você tinha medo da Cruella? — arqueia uma sobrancelha 

Não deixo de me surpreender o quanto ela é boa em ler pessoas, principalmente quando eu sou essa pessoa. 

— Você é boa — abro um pequeno sorriso e saio do carro 

— Eu sei — ela se gaba quando abro a porta dela 

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