34 - Uma garota enlouquecedora

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Estou embaixo d'água

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Estou embaixo d'água. 

Ou pelo menos é assim que eu me sinto. Kendra atirou coisas na minha cara que eu sequer sonhava que ela poderia fazer e depois de ficar irritado, triste e deprimido, não sinto nada. É como se tudo tivesse abafado e eu não quero sentir ou ouvir nada. 

Fui na droga do bar depois de três dias que Kendra não me atendia ou respondia minhas mensagens, depois que Kat atirou na minha cara que Thomas gostava dela e depois que a irmã dela me expulsou da portaria como se eu fosse a droga de um criminoso. Fui na droga do bar dos universitários para beber e esquecer toda essa merda, Joana me achou, me deu uma bronca e me ajudou a sair pelos fundos já que aquela merda estava tão lotada que não tinha condições de sair pela porta da frente.  

Estávamos saindo para ir para casa e ela apareceu, com aquele olhar assustado e inocente, depois ficou raivosa e vingativa terminando a noite me empurrando tão forte que fui para o chão. Foi humilhante, para dizer o mínimo. 

Até agora não entendi como uma mulher tão baixa como ela conseguiu derrubar uma cara alto como eu, e mesmo assim ela o ela e pareceu não ser nada. 

O período de recesso da faculdade acabou e as semanas de provas voltaram com tudo, me foquei nisso durante a semana e tentei não pensar que não vi Kendra em nenhum dos malditos sete dias e nem em como isso me deixou preocupado. Aquilo que ela me disse ficou martelando na minha cabeça como uma maldita bigorna batendo e batendo sem parar. 

" Foi um erro."

" Nunca deveríamos ter ficado juntos"

Ela disse aquilo para e ferir ou realmente acredita nisso? De tudo que aconteceu é isso que me destruiu por completo.   

— Jake? Tudo bem cara? — Thomas pergunta se sentando ao meu lado 

Estou na biblioteca, não queria ficar perto de ninguém hoje, não com o fim das provas e todos fazendo festas e indo a bares para comemorar. 

— É verdade que esta apaixonado pela Kendra? — pergunto a primeira coisa que me vem a cabeça 

Thomas arregala os olhos surpreso e me arrependo da pergunta no mesmo instante. 

— De onde tirou isso? — franze o cenho 

— Olha cara, me desculpe, não precisa responder. — digo constrangido 

Ele apenas fica em silencio e olha ao redor, não tem muitas pessoas na biblioteca e quem esta  não presta atenção na nossa conversa. Ele abre um pequeno sorriso e volta a me encarar. 

— Não estou apaixonado pela loira. — diz olhando em meus olhos — Eu a amo e confio nela, como minha melhor amiga. 

Imediatamente um peso sai enorme é arrancados das minhas costas, mas me lembro da outra noite e sei que isso não significa nada. 

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