Olá Chingus,
Essas datas de postagem não estão batendo mesmo, até tento mas o tempo escasso aniquila meus planos.
Porém, eis aqui outro capítulo, vou postar no meu ritmo, ou seja, a medida que for terminando vou postando logo, assim, vocês podem ter até duas atualizações por semana ou apenas uma a cada 15 dias. Mas não se fixem a datas, pois meu tempo mudou muito nas última semanas.
Esperem que gostem!
Boa leitura!
Desde pequeno sempre agi por impulso quando me sentia afoito ou ansioso por algo. No final acabou sendo um dos meus grandes defeitos, sim, digo um, pois tenho vários.
Lembro como se fosse hoje, estava muito chateado, era meu aniversário de 12 anos. Eu queria uma festa grande, para comemorar com meus amigos e meu melhor amigo. Minha mãe tinha uma viagem marcada para o dia anterior e não podia adiar.
Eu chorei muito, queria que ela ficasse, fizesse minha festa, recebesse meus amigos e os pais deles. Mas a resposta a isso era: Quando eu voltar saímos para jantar com Taehyung e os pais dele.
Não a ideia de sair com meu melhor amigo e sua família não fosse boa, mas eu queria festa.
Nem ao menos me despedi da mesma quando ela saiu para o aeroporto, apenas me tranquei no quarto e chorei muito, afinal, era uma data importante. Mas para Park Jae Hwa o trabalho sempre vinha em primeiro, suas viagens eram importantes, eu não era, pelo menos não me sentia assim.
Fiquei olhando o entardecer pela janela, trancado em meu quarto, não queria ver ninguém, nem mesmo Taehyung que acampou do lado de fora do cômodo esperando que eu abrisse a porta para si. Mas tudo que fiz foi chorar olhando tudo lá fora escurecer!
Por volta de 19h ouvi Sohui do lado de fora avisando ao Tae que sua mãe lhe esperava no andar de baixo, para jantar, e que os mesmos jantariam em casa, pois Yoona estava recebendo parentes de fora que queriam vê-lo. Em minutos tudo ficou calmo, mas em minha cabeça tudo estava acelerado, eu me senti sufocado e queria correr para longe.
Com esse pensamento, peguei meu casaco e uma lanterna que ao ser ligada, fazia um holograma do Batman. Abri a porta olhando do lado de fora se não tinha ninguém e saí em direção à rua, queria ir para longe dali, de todos. Andei em passos silenciosos, abri a porta e saí de fininho para a rua, caminhando apressadamente assim que estava do lado de fora.
Hora andava, hora corria, entre lágrimas e soluços.
Ao atravessar todo o condomínio onde morava, parti em uma direção desconhecida por mim, pois quase nunca ia para longe a pé, não desacompanhado. Então não fazia ideia de para onde ir, apenas caminhei e caminhei.
Ficando muito cansado para continuar e parei em uma pracinha muito mal iluminada, com poucos bancos, onde busquei um limpo para sentar. Olhei em volta, não sabia onde estava, só sabia que pelo tempo que caminhei, já devia estar bem longe. Apertei o casaco contra meu corpo, pois esfriou muito com o passar das horas, estávamos em outubro, no outono, era bem frio a noite, me encolhi no banco, colocando as pernas em cima do mesmo e pressionando minha cabeça contra meus joelhos. Eu tremia tanto, que não sabia se era de frio, de medo ou pelo choro que só ficava maior. Acendi minha lanterna entre minhas pernas e fiquei encarando a luz naquela posição.
Acabei adormecendo desse jeito, por causa do cansaço e do choro.
Não sei que horas eram aquela, mas senti mãos me sacudirem. Era um senhor, que pela aparência parecia um mendigo. Ele perguntava se eu estava bem, eu não estava, claro que não, mas naquele momento eu estava com medo dele. Porém o mesmo depois de muito tentar, acabou arrancando meu nome, se apresentando como Sr. Baek e dizendo que iria ficar tudo bem. Me deu um de seus agasalhos que fedia muito, mas o frio era tanto que não recusei. Então mesmo sendo um estranho, acabei lhe contando o que aconteceu e o que fiz, sendo repreendido por ele, que já foi levantando dizendo que iria me levar para a polícia, a fim de que encontrassem minha família.
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Drawing my Dreams | pjm • jjk
FanficPark Jimin é um garoto gótico que ama desenhar. Mas por trás de seus desenhos há algo que nem o próprio saberia explicar: O fato de não entender como, quando ou porque desenhou, ou porque seus desenhos mostram algo que aconteceu ou vai acontecer. Ma...