Capítulo 13 - Dominação Completa Sombria

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Não espero nem um minuto, assim que ele diz a última palavra eu corro em direção a sala de segurança que é onde eles provavelmente estão.

Assim que chego lá, não tem mais ninguém, apenas um bilhete dizendo:

Te darei as coordenadas do nosso próximo encontro depois. Se cuide e cure seu ferimento. Enquanto isso, me divirto com a Lissara...

Esse cara... Que filho de uma puta desgraçada!

Em toda a minha vida, ninguém nunca me irritou tanto assim.

O pior é que eu só consigo imaginar ele se aproveitando dela, a tomando contra sua vontade.

Como você já fez também?

Um bolo se forma na minha garganta... Quase não consigo engolir ou respirar.

As memórias do que fiz com a Lissara me invadem e pela primeira vez na vida eu me sinto... Uhg... Culpado...

Eu definitivamente faria o necessário para ter Lissara, ela é minha vida, mas eu não gosto de machucá-la... Não gosto de a fazer sofrer. Ela é tão doce e tão amável... Tão indefesa.

Soco o monitor onde há alguns minutos estava mostrando o show para os dois.

O vidro da tela se estilhaça e corta meu punho.

Tudo isso é minha culpa, porra!

Se eu tivesse entendido meus sentimentos desde o começo por ela...

Se eu ao menos não tivesse a machucado...

Passo as mãos pelo cabelo em desespero. Não sei o que fazer... O que eu devo fazer?!

A minha mente me tortura, passando cenas da Lissara se entregando para aquele maldito e o pior... Ela gostando!

NÃO NÃO NÃO! ISSO NÃO!

Eu prefiro passar toda a eternidade no inferno do que ver Lissara nos braços de outro!

ELA. É. MINHA. PORRAA!

Quebro tudo na sala de segurança, meu ódio está tão grande que eu quase não consigo controlar meus movimentos, parece que novamente estou assistindo tudo de uma cela na minha cabeça e não posso fazer nada.

- Eu vou encontrá-la. - Digo com a voz completamente distorcida. Quase não reconheço...

É ele... A voz na minha cabeça assumiu o controle.

Saio do que sobrou da sala de segurança e vou até as duas Lissaras fakes que estão caídas no chão.

Uma está com as mãos sobre o rosto, em choque devido ao que o ácido fez e a outra está paralisada em estado de choque.

Pego minha arma e atiro na que está com o rosto deformado.

Um tiro certeiro em sua cabeça faz ela parar de se mover e morrer instantaneamente.

A outra me encara com pavor.

Amor Sombrio IIOnde histórias criam vida. Descubra agora