[Gemma's POV]
Eu ainda não acredito no que vi, Harry, matando aquele elefante daquele jeito, eu nunca pensei que ele fosse conseguir matar alguma coisa, ele sempre foi um menino doce, a não ser é claro, aquele dia quando ele matou aquele cachorro, mas aquilo foi totalmente compreensível, bem, mamãe e papai haviam morrido na frente dele, na forma mais brutal possível, mas fora isso ele nunca matou nada, eu sempre matei tudo que entrou em nosso caminho, é claro, ele carrega uma arma com ele, mas isso não significa que ele vai matar algo tão grande quanto um elefante, e da onde ele tirou tanta força para segurar aquela arma e não sair voando ? Aquela arma deve ter uma preção enorme, ainda mais com a perna machucada daquele jeito, graças ao senhor simpatia Louis-Rei-Da-Bala-Chita.
- Ei. ei. EEI - eu levanto em um pulo, derrubando todo o meu feijão enlatado. Então olho pro lado e encontro aquela enfermeira irritante - ACORDA PRINCESA, A GENTE TA SAINDO.
- Aah - eu suspiro com ar irritado - é só você ? E olha o que você fez - eu aponto para o chão, onde agora existe uma poça do que eu chamaria de café da manhã.
- Não to nem ai - ela vira os olhos castanhos lindos que possui, não que isso importasse - da próxima vez eu não te aviso e você fica para trás.
Ela sai andando, ela estava trajando Jeans escuros, uma camisa de lã grande pra ela, mas que ficou lindo, TOM's, e o cabelo preso em um coque. Estava linda, não posso negar. Eu me viro para ir até a minha moto, onde encontro Harry, sentado, comendo um saco de MMs.
- O que foi aquilo Harry ? - eu pergunto.
- Aquilo o que ? - ele levanta os olhos verdes dele.
- Como assim aquilo o que - eu falo apontando para a estrada - você matou um elefante.
- Você faria o mesmo se estivesse em meu lugar - ele volta a atenção para os MMs.
- Sim - eu empurro ele levemente da minha moto - eu sim, mas eu não esperava isso de você.
- Porque não ? - ele olha para mim.
- Bom... - eu olho para ele dos pés a cabeça - você é todo doce e gentil, nao imaginava isso e...
- Gemma - ele me corta - eu estou mudando, espero que você entenda, você não vai estar lá pra mim toda hora, eu preciso começar a me virar, amadurecer entende ? Agora se me da licença, eu vou para o Jeep do Lou, estamos de saída - ele sai andando.
Eu estou perplexa, nunca imaginei que esse dia chegaria, eu e Harry desenvolvemos uma relação maternal, eu sinto como se ele fosse meu filho, mas ele não é, eu tenho que entender isso.
Eu subo na moto e dou partida, sigo os outros ônibus pela estrada sem deixar de pensar em como isso é loucura.
[Adam's POV]
- Você é o irmão daquele tal de Niall né ? - eu pergunto
- Isso, cadê ele ? Como ele está ? Vocês acharam o Theo ? - ele me agarra e começa a me perguntar um monte de coisas irritantemente rápido.
- Primeiro, me larga - eu falo, puxando meus braços para trás - segundo, fala devagar.
- Cadê o Niall ? - ele pergunta - eu acho que eu sei para onde levaram o Theo.
- É, é você esta atrasado querido - eu falo abanando as minhas mãos na cara dele - todo mundo ja foi pra Paris atrás dele.
- Paris ? - ele estranha - que Paris ?
- Ué - eu falo - quantos "Parises" você conhece ?
- Eu sei que Paris - ele me fuzila com o olhar - mas por que eles estão indo para Paris ?
- Aah - eu me viro - parece que uma tal de Gemma encontrou um diário com fotos dele e estava escrito que ele estaria em Verona-Paris, então eles foram para lá.
- Gemma ? - ele pergunta - quem é Gemma ?
- Assim - eu explico - quando você quebra um ovo... - eu me interrompo, esperando uma risada e só encontro o olhar de Greg.
- Quem é Gemma ? - ele pergunta.
- É a irmã de um menino lá - eu aponto para o nada - Harry é o nome dele.
- Hmm. Acredito que Niall possa cuidar da Itália e resgatar Theo sozinho, enquanto eles vão para Itália, eu vou para São Paulo-Brasil - ele sai em direção a porta - vou acerta-los na onde dói. Se quiserem vir comigo, tem três lugares vagos no meu carro.
- E por qual motivo você vai para São Paulo ? - eu pergunto, o puxando pelo braço.
- Eu vou fazer uma visitinha para eles - ele me olha nos olho - a base deles esta lá.
- Eles quem ? - eu pergunto, claramente confuso - que base ?
- Os Death Dealers - ele sai pela porta lateral do escritório, me deixando para trás.
