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As gotas escorriam pelo vidro da janela do carro em alta velocidade, o som na altura ambiente, com versos de alguma música em francês dos anos 70 tocava deliciosamente, que me despertou, me dando o privilégio de ver minha mère, sorrindo e cantando com os olhos brilhantes. Esses momentos se tornaram raros logo depois do assassinato do meu papa em um "acidente" misterioso dentro da nossa própria residência no interior da França.
Minha mère não queria que eu me preocupa-se com a nossa segurança, ou que eu ficasse com medo. Porém isso logo foi descartado quando notamos outros caçadores de bruxas perto da nossa cidade. Três dias depois estavamos indo em direção a uma nova cidade, um novo país, um desconhecido que me assombrava em meus sonhos com vilumbres do meu papa gritando e pedindo que deixasse sua família em paz...
- Anabel, você acordou minha chère, desculpe-me se cantei muito alto. - A voz doce ao meu lado me despertos dos meu pensamentos. - Não mère, apenas tive um sonho - O que ocorria regularmente. - Meu pequeno ensoleillement, novamente estão te incomodando? - respondeu minha mère com a voz angustiada - Temos que conversar com nosso convento para saber o que está acontecendo. - Não precisa se preocupar, deve-se apenas ansiedade da nova escola. - Chère, você sabe que nós, bruxas temos sonhos diferentes dos humanos. Nossos ancestrais sempre podem nos dizer coisas importantes por eles. - Eu sei, mas sinto que os ancestrais não estão por trás disso. - Tudo bem, mas quero que fique me contando se tiver alguma novidade. Sonhos podem ser bons e perigosos, e você sabe muito bem disso. - Sim mère, irei te falar. - Um silêncio desconfortável de estabeleceu no percurso para Forks
- Mère, acha que irei fazer amigos, ou que saberei me comunicar bem em inglês? - Ensoleillement, entenda que qualquer um que não quiser ser seu amigo não te merece, você é uma menina enchanteur e especial - Respondeu minha mère ao meu conflito interno com carícias em meu rosto e um sorriso lindo e amoroso - Você fala muito bem inglês, apenas tem um sotaque muito fofo e charmoso, e posso dizer que o Henrico diria o mesmo - Brincou, citando um bruxo do nosso mesmo convento que sempre escolhia os momentos mais inoportunos para conversar com a minha família. - Mère s'il vous plaît, temos que esquecer esse rapaz inconveniente. - Anabel, ele é um garoto encantador e sempre vejo te tratando educadamente - Sim, eu e todas as outras garotas bruxas e as non-magique. - Tudo bem, tudo bem. Não irei mais falar sobre Henrico - Disse, aumentando a altura da música, porém ainda tinha um resquício de um sorriso discreto mas sarcástico em seu rosto.
Logo depois disso, apenas olhava as paisagens passando rapidamente e notando que todos os nossos medos e insegurança com o desconhecido com a nova cidade foi deixado no esquecimento quando uma música que faziam lembrá-las um natal muito animado junto com seu pai e apenas restou duas mulheres cantando felizes e loucamente, porém machucadas tentando ajudar a si mesma e a outra a se reerguer.
