Capítulo 14 (Niall POV)

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Ultimamente, desde o primeiro dia de aula, só tenho uma coisa em mente, ou melhor, uma pessoa. Bianca Wistem.

Não sei como ou porquê, mas depois de meia-hora de terapia com o doutor Liam, de não conseguir tirá-la da minha mente nem quando canto, ou melhor, de te-la em mente principalmente quando canto, acabou que eu decidi pedi-la em namoro, e ela também gostava de mim, então a resposta não era preocupante.

Aí rolou o incidente no estacionamento, que só me fez ficar mais vidrado nela. Depois, o desafio musical, que teria sido ótimo, já que meus planos consistiam numa ajudinha dos garotos, cantando "Isn't she lovely", uma ótima direta pra ela, que eu pensei que ela retrucaria, mas aí a Seira se meteu e a Sam também. Tudo bem até aí, se não tivesse aparecido aquele garoto pra ferrar com tudo! Ok, eles tinham um passado juntos. Ok, ele chamou ela de Julieta E a pegou no colo. Ok, ele lhe deu um beijo de esquimó. Ok, esse idiota tava mesmo querendo morrer, e olha que eu tinha minhas dúvidas, até ver ela na sexta, vulgo outro dia, a noite com ele no cinema.

Pra minha sorte eu me mantive calmo até chegar em casa e comecei a socar o colchão, quando meu telefone começou a tocar. Era a Bianca.

-O que? - Resmunguei.

-Niall... preciso falar com você... pode vir aqui? - Ela sussurrou. Meio que pude imaginar exatamente como ela estava, sentada na cama, abraçada aos joelhos, o que de certo modo me deixou receoso.

-Já chego aí. - Desliguei e desci sem nem pensar direito, mas quando cheguei, ao invés de entrar pela porta igual uma.pessoa normal faria, e como eu não tava com saco pra perder mais tempo, entrei subindo pela janela dela. Ela se assustou mas parecia que já estava acostumada.

-Calum fazia muito isso? - Perguntei revirando os olhos.

-É exatamente sobre isso que queria falar...

-Vi vocês dois saindo do cinema. - Ela respirou fundo e se levantou, vindo até mim.

-Ele me beijou. - Arqueei a sobrancelha, fingindo uma surpresa que não era verdade porque eu já esperava. - Mas eu não correspondi. - Tá, isso me pegou de surpresa.

-Por que não?

-Pensei que o idiota fosse ele! Não só bastou me beijar do nada, como ainda teve toda uma baboseira de que nunca deixou de sentir algo muito forte por mim e que queria me fazer dele, sim, você ouviu direito! - Fiquei boquiaberto. - Eu odiei decepciona-lo, mas não foi minha culpa, acho que preferi não dar esperanças falsas pra ele do que machucar você...

-Ele queria transar com você? - Perguntei ainda meio que em choque. Ela assentiu. - E se ele usou o termo "te fazer minha", significa que você é virgem.

-É isso aí, cabeça de batata. Teu foco é mesmo esse? - Mordi o lábio, receoso.

-Isso significa que você gosta mesmo de mim...

-Cara, como você é lerdo hein? - Sorri e a puxei mais pra perto de mim, a beijando.

-E o que ele fez depois que você disse que não faria sexo com ele?

-Disse que ainda conseguiria cumprir os planos do ensino médio, que era ficar comigo... eu me sinto mal por ter dado um fora nele... - Apertei-a no abraço.

-Vou parecer muito filha da puta se disser que adorei isso?

-Eu quero ser sua Niall... -  Ela sussurrou. - Sua... - Sorri, afagando seu cabelo. Peguei-a no colo e a levei pra cama, deitando por cima dela.

-Tem certeza? - Sussurrei, ela assentiu.

Beijei-a, acariciando sua cintura com a ponta dos dedos, e quando os beijos começaram a ficar mais profundos, comecei a tirar sua blusa enquanto ela fazia o mesmo com a minha. As carícias ficavam cada vez mais intensas e ela já estava seminua sob o meu corpo. Comecei a beijar seu pescoço, descendo pro colo e acariciando seus seios de leve, ela gemia baixinho, me excitando mais e mais até que eu quase não aguentasse mais.

Ela levou minha mão até sua intimidade, e me beijou, acariciei sua intimidade, enquanto ela puxava minha calça pra baixo e encaixei o quadril no dela, fazendo-a gemer mais. Bianca começou a me tocar de leve por cima da cueca, quando a sentei em meu colo, beijando seus ombros.

-Bianca... minha Bianca... - Sussurrei a beijando. Ela afastou a calcinha e a minha cueca o suficiente pra que o meu "amigo" pudesse sair, e segurando sua cintura com firmeza, fui ajudando-a a sentar. Seu interior parecia se acostumar comigo mais rápido do que imaginei que se acostumaria,  e quando ela começou a movimentar o quadril de leve, estava claro que ela não precisava de esforço algum pra me levar a loucura.

-Yohan te mataria se nos visse agora. - Sussurrou no meu ouvido. Ri.

-Você se importa mesmo com seu irmão agora? - Ela riu e rebolou com mais gingado, me fazendo gemer.

-Nem um pouco. - E me beijou.

Não demorou muito pra ela gozar, e pouco depois eu também. Ela despencou nos meus ombros, ofegante.

-E aí? - Sussurrei.

-Sem palavras pra definir. - Sussurrou me mordendo de leve.

-Isso é bom ou ruim?

-É bom, muito bom. - Sorri a beijando, deitando-a e saindo de dentro dela, deitando do seu lado. - Você não vai embora agora não é?

-Se pedir, não vou embora nunca. - Falei lhe beijando na testa. - Boa noite meu amor. - Sussurrei abraçando-a forte depois que ela puxou o cobertor pra nos cobrir.

"Amor", "amor"... seria aquilo só um nome fofo ou... algo mais?

Romeo & CinderellaOnde histórias criam vida. Descubra agora