—Oi mãe!-Foi a primeira coisa a ser dita por Luana assim que sua mãe atende o telemóvel, hoje pela manhã após cuidar de seu filho ela decidiu ligar para sua mãe se sentiu uma péssima filha, embora ela tenha se mantido incomunicável por conta da vergonha, pois conhecia sua família o suficiente para saber que eles a atacariam assim que soubessem tudo o que ela tem feito desde que veio para Rússia.
—Sua filha ingrata esqueceu de sua família não é mesmo?-mesmo de longe Luana consegue sentir o desprezo de sua mãe.
—Me desculpe mãe, mas a senhora não facilita as coisas para mim.
—Mas és uma sem vergonha mesmo, o convíviu com essas pessoas está te tornando assim?, você quebrou todas as nossas regras se casou sem o consentimento dos seus pais tens noção que manchaste a minha reputação na família nós somos o assunto, aconteceu algo horrível comigo e você sequer veio me ver, tu simplesmente não te preocupas comigo e com o seu pai sua ingrata.-Luana ouviu tudo calada e com lágrimas nos olhos, assim que sua mãe parou de falar o choro de bebê começou a ecoar pelo ambiente o que chamou a atenção da senhora Chaves.
—Luana de quem é esse bebê?-Sara respirou fundo duas vezes e decidiu soltar a bomba.
—É o meu filho mãe!-Após ela ter
revelado para sua mãe a linha ficou muda e ela já podia até imaginar o que se passava na cabeça de sua mãe.—Eu não acredito...quando isso aconteceu? É mais um motivo para eu ser manchada na família tu não te importas com que acontece comigo tu só me envergonhas.
—A senhora tem toda razão agora eu entendo também sou mãe e não gostaria que meu filho me deixasse de lado, eu sei que errei mãe e eu estou muito arrependida...
—Me poupe desse arrependimento falso, Luana tu ainda vais sofrer por não me teres dado ouvidos e quanto a essa criança...
—Mãe por favor não conte para ninguém sobre o meu filho eu peço.
—Me faça um favor? Luana esqueça que tem uma mãe.
Sua mãe desligou bem na sua cara e ela não podia reclamar.
••
—Se esqueceu das chaves Anne?. Disse assim que a campainha tocou pegou as chaves em cima da mesa enquanto segurava seu filho e abriu a porta.—Vo- você?
Os dois fixaram o olhar e Luana de então nervosa apertou o bebê com tanta força que só notou quando o bebê começou a chorar e tirou os dois do transe.
—Não vai convidar o pai do seu filho a entrar?- Vladmir falou com os olhos presos no bebê que chorava no colo da mãe ele estava com o rosto todo vermelho.
—Tudo bem bebê não chore ... não chore meu amor.-Luana falava enquanto caminhava para dentro de do apartamento ainda nervosa.
Só poderia ser um sonho pensou Luana assim sentou no sofá e posicionou devidamente o seu bebê para amamentá-lo tentando não passar energia negativa ao seu filho.—Qual o nome dele?-perguntou o homem que tinha uma expressão calma de mais.
—Como me achou?
—Por Deus Luana você acha que para um homem como eu é difícil encontrar alguém ? Especialmente quando esse alguém é a minha esposa que deveria estar ao meu lado?
—Vladmir eu posso explicar tudo e...
—É claro que tu vais explicar, mas quando estivermos na nossa casa.
—Não!-O rosto de Vladmir que até então estava calmo se transformou deixando Luana assustada.
—O que disse?
—Eu...não po-sso.-respondeu ela com a voz trêmula—Se eu for seu pai acaba comigo e agora tem o meu filho eu tenho que protegê-lo.
Vladmir passou de frustrado para confuso.O que teria o pai dele haver com isso?
—Eu não compreendo... o que o meu pai tem haver com o facto de tu teres fugido de mim?-Então Luana narrou tudo o que aconteceu e ele fechou a expressão.—Porquê não me contou? Não confia em mim?
—Eu confio, mas eu te conheço o suficientemente para saber que me manteria do seu lado e isso é o que o seu pai não quer.-Disse ela com o rosto banhado de lágrimas e olhou para o seu filho que já dormia depois de repleto.—Eu vou colocá-lo no berço.
—Eu vou com você!-Ela não contestou e juntos caminharam até o quarto do bebê que era todo azulado e simples, mas lindo. Vladmir acompanhava todos os movimentos que Luana fazia com tanta delicadeza. —Eu vou ficar aqui zelando o sono dele enquanto isso você vai arrumar tudo que é necessário e vamos embora.
—Mas...
—Se você não vier eu levo meu filho comigo!
—Não se atreva a tirar o Dominic de mim antes eu mato você.-contra sua vontade ela foi arrumar as suas coisas e tomou um banho para diminuir a tensão que caia sobre ela.
Vladmir olhava apaixonadamente para o rosto sereno do seu filho que era a sua cópia Dominic lindo nome pensou ele felizmente não chegou tarde para acompanhar todo o desenvolvimento do seu filho e mesmo estando magoado com sua amada ele a queria por perto.
••
Rússia, MoscovoA viagem foi muito cansativa e Vladmir ficou com o seu filho no colo o tempo todo não o queria soltar desde o momento que o pegou em seus braços sentiu uma sensação mágica e seu instinto protetor duplicou, Luana durante a viagem só serviu para trocar as fraldas e amamentá-lo.
—Olhe meu filho essa é a sua casa! -afirmou ele assim que desceram do carro e observaram a parte frontar da mansão.
—Eu já falei que não fiz por mal Vladmir.-referindo-se ao assunto passado ela comentou.
—Eu estou a falar com o meu filho.-A miniatura de Vladmir o alhava com a sua chupeta na boca.—Vamos entrar e descansar, pode ser?
—Claro!-respondeu revirando os olhos ao entrar na mansão e caminhar pelos corredores da mesma lembranças voltaram todos os momentos vividos aqui ao lado dele a saudade bateu.
—Sejam bem vindos senhores!-As palavras foram ditas por uma senhora ruiva de olhos claros marcantes e uma postura elegante ao seu lado espava uma enfermeira? questionou Luana em pensamentos pela indumentária da senhora morena que tinha um lindo sorriso no rosto assim que seus olhos caíram sobre o bebê que estava nos braços do pai.
——————————————————
hey guys!
Eu estou me esforçando para continuar a escrever essa história, mas sinceramente eu estou bloqueada.Eu vou me esforçar para trazer mais capítulos.
Votem, comentem e partilhem!
Mais amor & Menos ódio!

VOCÊ ESTÁ LENDO
ALÉM DA COR
RomanceEm um mundo onde certas pessoas se acham superiores as outras por causa do tom da pele o amor insiste em prevalecer. Duas pessoas de realidades e continentes diferentes, encontram-se por um acaso sem saberem que desde aquele momento pertencerão um...