Capítulo 3°

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Foram seis meses, seis meses desde que sua mãe descansou. Abby não aguentou o peso da notícia, ela acabou chorando compulsiva no chão do hospital. Ela tentou ser forte, cada dia se dedicando a ela, mas o baque em seu peito foi grande. Seu pai, sua irmã, e agora sua mãe. Todos próximos a ela acabaram partindo de alguma forma.

Glenda se tornou sua sombra, sempre lá pinicando em seu ouvido como um beija-flor tentando levantar seu humor. Sua galeria estava de volta a ativa, voltou a pintar, alguns artistas e famílias importantes se interessaram por suas obras. Ela não iria desistir, nunca. O nome Graham estava repercutindo como nunca esteve antes. Ninguém sabia o paradeiro de sua família e se depender dela não irão xeretar sua vida. Seus tios estavam bem na deles, e suas primas e tias igualmente.

Seu celular tocou, ela soltou o lápis e colocou o caderno de desenho de lado. O nome Luan brilhou na tela, ela sabia o que estava por vir. Atendeu se encostando na almofada do sofá relaxada.

── Ei minha gatinha, eu consegui passe livre para a boate de uns amigos. Você e a irritante virão comigo, e eu não aceito um não como resposta. ── Luan jogou a bomba sem deixar ela falar ── Irei buscar as duas, avise a sua amiga para está pronta no horário, ou eu deixo ela e sequestro apenas você.

Abby soltou um sorriso com as palavras dele. Ainda brigando com Glenda.

── Ela vai socar sua cara se deixar ela, você sabe que ela aprecia uma festança. E se tiver homens bonitos...

── Quero ver ela tentar, irei adorar imobilizar ela presa contra meu corpo. ── Disse Luan com seu habitual tom safado.

── Safado, muito safado, senhor Collin.

── Nunca disse que não era, você conheceu com riqueza de detalhes. Ainda sinto falta de apertar seu corpo contra o meu. Você sabe, estou aqui para você a qualquer momento, querida.

Abby revirou os olhos não segurando a risada. Ele não perdia tempo, iria parabenizar o cupido se um dia ele conseguisse acertar Luan.

── Tudo bem, irei falar com Glenda. Estou logo avisando, irei voltar cedo, não estou muito festeira.

── Você que manda, meu amor.

Ela se despediu e em seguida ligou para Glenda. Se levantou e subiu para o quarto, do jeito que conhecia sua amiga, sabia que ficaria bêbada. Iria deixar o quarto de hóspedes arrumado caso ela precisasse. Não deixaria Glenda voltar dirigindo, ela é um perigo sob rodas, bêbada então, acabaria com Kansas inteira.

── Oi Abby! ── Atendeu Glen animada.

── Separe uma roupa bonita, e venha para minha casa. Estou esperando você. ── Abby não contou tudo.

── Posso saber para que fim levarei uma roupa bonita?

── Prefere ir a uma boate, desmantelada? ── Provocou coçando a nuca.

── Eu sou linda de... Epa, espere aí. Boate? Música? Qual? Estou chegando? Vermelho ou preto? Devo levar maquiagem ou posso usar as suas? Eu preciso me divertir. ── Glenda tomou entendimento deixando ela tonta com tantas perguntas.

── Venha apenas com roupa e calçado. Luan convidou nós duas. ── Falou esperando o surto de Glenda.

Dito, esperado e feito.

── Tinha que ser, o striper egocêntrico. Acredita que ele ficou olhando para minha bunda?

Abby deu de ombros conhecendo a personalidade de seu amigo pervertido.

ELES - Reconstruindo AbbyOnde histórias criam vida. Descubra agora