Chapter One.

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— Oi minha princesinha. — JongDae abraçou a pequena filha, a levantando e rodando no ar.

— Senti sua falta, papai. — Agarrada no pescoço do pai, diz.

— Eu também, meu amor. — Beija a bochecha da filha, sorrindo. — Oi S/N!

— Olá, JongDae. — Entrega a mochila da filha ao pai. — Se divirta, e se comporte, certo?

— Tá bom, mamãe. Eu juro de dedinho! — Levanta o dedo mindinho para que a mãe o entrelaçasse com o dela.

— Até mais, cuida bem dela. — S/N acenou para os dois.

Charlie foi colocada na cadeirinha do banco de trás, e então JongDae deu partida, indo embora.

S/N suspirou, fechou a porta e se viu sozinha dentro daquela casa. JongDae e ela foram casados por três anos, entre namoro e casamento deu no total de cinco anos.

Quando viram que já não estava dando mais certo resolveram se separar, antes que o respeito e carinho por tudo que tiveram fosse para o ralo, mesmo separados teriam de conviver e manter uma boa relação pelo resto da vida, graças a filha que tinham.

Como uma boa criança e bastante esperta que era, Charlie aceitou até que bem, que seu papai e sua mamãe não estariam mais juntos, na mesma casa, e que agora, ela não o veria com tanta frequência como via antes.

S/N então, arrumou suas coisas, e saiu de casa rumando ao seu trabalho.

— Onde vamos, papai? — Vendo que, não estavam indo para o apartamento de seu pai, a pequena Kim questiona.

— Quero que conheça uma pessoa hoje, pequena. — Ela então, dá de ombros não ligando muito.

Já JongDae, respirava pesadamente, batucava com os dedos no volante, contando os segundos para que o trânsito colaborasse e pudesse chegar ao seu destino.

— Vou poder comer doces? — Questiona animada nos braços do pai, assim que vê para onde estão indo.

— Só um, senão sua mãe me mata. — Mesmo com um bico nos lábios, ela confirma. Era melhor do que nada.

Sentam em uma mesa, perto de vários doces, fazendo os olhos da menina brilharem, e ela ficar ainda mais indecisa sobre qual das maravilhas escolher para comer.

— Ah, ela chegou. — Respirou fundo, aliviado e com um sorriso no rosto. — Oi! — Limitou a cumprimentar a mulher apenas com um beijo na bochecha.

— Olá. — Senta a frente dos dois, sorrindo.

— Charlie, quero que conheça Sara, a namorada do papai! — Apesar do grande sorriso, ele se encontrava extremamente nervoso com a reação que sua filha poderia ter.

— Namorada? — Perguntou confusa. — Tudo bem, pai. — Dá de ombros. — Eu quero àquele doce. — Aponta para um discretamente, já que segundo sua mãe, apontar era feio.

— Claro, pode ir lá pedir ao moço. — Desceu a menina da cadeira que foi correndo falar com o homem do balcão. — Acho que ela gostou de você!

— Eu espero que sim. — Sorri nervosa. — Ela é muito fofa!

— É sim! — Olha a menina, conversando com o homem como se fosse gente grande, fazendo ele rir.

No trabalho, S/N se encontrava dispersa. Tentava a todo custo se focar a atender as pessoas bem, anotar o que era necessário no computador, e atender o telefone. Trabalhava como recepcionista em uma clínica, não ganhava muito, mas o suficiente para poder sustentar ela e a casa, já quê, Charlie ganhava por direito, pensão de seu pai, que era o suficiente para escola, roupas e lazer da menina.

Um Namorado Para A MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora