Chapter Three

48 5 0
                                    



S/N abriu os olhos sentindo que tinha algo de estranho.

Alguns dias tinham se passado, sua vida, apesar da notícia de que seu ex marido agora tinha outra. Nada ela podia fazer a não ser, seguir em frente.

Alina até mesmo no dia seguinte, questionou a amiga sobre a conversa, e quando ele voltaria, assim que S/N a disse sobre o que se tratava, foi como um balde de água gelada caindo sobre si. Alina conhecia JongDae, conversaram algumas vezes, e a notícia que sua amiga estava separada a pegou de surpresa pois eles pareciam um casal muito apaixonado e feliz.

Saber que, depois de alguns meses eles teriam uma conversa, encheu seu coração na esperança de que eles poderiam voltar. Sim, ela era uma romântica verdadeira, via nos dois um espelho de como seria seu futuro casamento, sendo que, nem ao menos pretendentes ela tinha.


— Filha… — Parou na porta do quarto de Charlie, abrindo o mesmo e encontrando a menina debaixo das cobertas, a se contorcer de dor.

— Mamãe…— Resmunga baixo desabando no choro.

Ver aquilo doeu o coração da mãe, poucas vezes a menina ficava doente, e quando ficava logo estava bem, sempre fora muito saudável e forte.

— Onde dói meu amor? — Assim que a menina aponta o local, S/N se desesperada. — Calma.

Pede, sendo que ela já estava extremamente nervosa. Somente calçou os pés da menina, pegou um casaco para a criança e a pasta onde ficava os seus documentos.

Correu rapidamente, pegando um sobretudo e seu celular junto da bolsa. Não daria tempo de ligar para JongDae, faria isso quando estivesse no hospital.


Falou com o porteiro do condomínio onde morava que, prontamente pegou seu carro e as levaram para o hospital mais próximo. Charlie se contorcia de dor, e saber que não poderia fazer nada para amenizar a dor de sua filha, fazia seu coração ficar do tamanho de um grão de feijão, e uma completa inútil.


— Muito obrigado, John. — Agradeceu ao homem que logo após da partida, indo embora. — Por favor, minha filha está sentindo muita dor abdominal.

— Só um instante. — Fala, logo pegando o telefone. — Doutor Park, emergência na recepção.

Não demorou para que duas pessoas pessoas saíssem do elevador, um médico e um enfermeiro. 

— Pode colocá-la aqui. — E assim ela faz. — Sou o doutor Park, irei examiná-la.

— Posso acompanha-la? — Ele iria negar, mas vendo o sofrimento da mulher, acaba aceitando.

Entraram no elevador, que logo subiu. No meio do corredor, Park já analisava a criança.

— Diz para mim, pequena. Onde dói? — Charlie aponta para um lado da barriga. — E se eu pressionar? — S/N quase desabou vendo sua filha chorar de dor. — Mande preparar a sala cirúrgica, Túlio.

— O que ela tem? — Teme o pior.

— Apendicite, preciso que vá a recepção e autorize a cirurgia dela. — Ela teve a confirmação do que já pensava desde que saiu de casa com sua filha.

— Mamãe… — Charlie a chama bem fraquinha. — Eu tô com medo.

— Vai dar tudo certo tá bom… Quando você acordar, eu vou tá lá do seu lado. — Beija a testa da criança carinhosamente. — Cuida da minha menina, doutor.

Um Namorado Para A MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora