Chapter Four.

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Decidido a não aborrecer nem sua filha e nem a ex mulher, antes do horário de visitas ser liberado, lá estava ele, foi o primeiro a pegar o crachá para poder vê-las.

Sem fazer barulho, adentrou o quarto onde as duas ainda dormiam. O coração de JongDae de apertou, enquanto ele dormia em uma cama macia e aconchegante por causa de uma dor de cabeça, sua ex mulher dormia em uma poltrona nada confortável somente para poder ficar ao lado da filha.


Mas isso não iria mais acontecer, ele já tinha vacilado demais, e não queria ver menina das suas chateadas com ele.

— O que faz aqui?

— Vim ver ela, e te liberar um pouco. — Sorriu de canto, um pouco acanhado. — Falei com meu chefe e ele liberou essa manhã para mim, pode ir em casa, se trocar, desancar um pouco mais.

— Certeza?

— Sei que vacilei, mas eu sou o pai. Também tenho que cuidar! — Se aproxima da filha. — Pode ir, e não se preocupe, qualquer coisa eu te ligo.

— Tudo bem, só vou lavar o rosto.

Ela prende os cabelos e vai até o banheiro onde joga uma água no rosto para despertar. Recolheu a bolsa que estava no chão e olhou novamente para a filha.

— Ela vai ficar bem.

— Volto mais tarde. — Beijou a testa da mesma, e saiu do quarto.

Cumprimentou algumas das enfermeiras que cuidavam de sua filha, acenou de volta para a recepcionista que tinha sido tão atenciosa consigo, e se direciona para a entrada do hospital esperando por um táxi.

Seu coração mais aliviado, permitia-se a pensar em descansar quando chegasse em casa, provavelmente ela estaria revirada, graças a JongDae que nunca foi um exemplo de ser humano organizado, e ainda mais por ele ter que procurar tantas coisas para levar para a filha.

Queria cumprimentar cordialmente o doutor ChanYeol que tinha acabado de chegar em seu carro, mas logo o táxi chegou então, ela apenas sorriu de canto para o mesmo.

Disse seu endereço e relaxou no banco, pedindo aos céus que, não demorasse muito para poder chegar em sua residência.

Pagou ao moço taxista, retirou a chave da bolsa e abriu a porta da casa, ignorou a bagunça, indo direto para o quarto, pegou o celular da bolsa e pôs em cima da mesinha, escolheu uma roupa confortável para vestir assim que saísse do banho.

Tomou um copo de água para ajudar a descer o comprimido para dor de cabeça, deitou-se na cama e puxou a coberta até a cintura, fechou os olhos e não demorou a pegar no sono.

No hospital, Charlie lentamente abre os olhos estranhando estar seu pai alí e não sua mãe. Ele sorriu ao vê-la despertar, beijou sua mãozinha e acariciou seus cabelos que caiam pelos olhos.


— Oi princesinha.

— Cadê minha mamãe? — Ele não ficou chateado quando a filha questionou sobre sua mãe, as duas eram muito grudadas, então relevou.

— Pedi para ela ir descansar em casa, mas ela volta mais tarde. Tudo bem para você, ficar com o papai?

— Uhum. — Assentiu coçando os olhos.

Uma enfermeira logo chegou, auxiliou a pequena para ir ao banheiro, fazer suas higiene, e logo após isso saiu, mas depois retornou com seu café da manhã. JongDae sequer tinha lembrado que ele não tinha comido nada ainda, mas auxiliou sua filha, até a mesma acabar.

Um Namorado Para A MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora