Chapter Eight.

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— Então… O que achou? — Questionou a S/N após alguns segundos em silêncio, que ela utilizou para analizar a sala do médico.


— Até que você é organizado. — Diz em tom de brincadeira. — É bem bonito!


— Minha mãe me ajuda a manter isso aqui, se fosse por mim estaria virado de ponta cabeça. — Tranca a porta e aponta para o sofá.

— Homens… — Revira os olhos rindo.

— Ei, eu sou um médico muito ocupado! Não tenho tempo para afazeres domésticos. — Se defende, se sentando ao lado dela no sofá.


— Mas tem tempo para levar a mãe de uma de suas pacientes para sair? — Arqueia a sobrancelha, com um fio de sorriso nos lábios.


— Exatamente, prioridades! — Ajeita-se melhor no estofado, se aproximando pouco a pouco, tocando de leve no queixo da mulher. — Por você eu largo os pratos sujos por pratos deliciosos, principalmente se forem feitos por suas maravilhosas mãos.


— Canta todas as mães também? — Suas bochechas estavam avermelhadas, a voz dele tinha se tornando tão sensual de repente.


— Tudo bem, eu sei onde quer chegar. — Deu-lhe um selinho e se levantou indo para um cômodo que ela julgou ser a cozinha.

— E onde eu quero chegar?

— Aqui. — Entregou um copo de água a mesma, tinha até se esquecido que tinha dito ao mesmo que estava com cede. — Quer saber se eu já saí com alguma paciente ou mãe, e eu adianto que não. — Sentou ao seu lado novamente. — Como eu já te disse, eu terminei um noivado de longa data, e não estava com cabeça para ter algo com outra pessoa tão cedo.


— E por que eu? — Termina de beber o líquido.

— Não sei, tem algo em ti que faz com que eu sempre queira estar perto. — Mexe em seus cabelos, fazendo cachos com os dedos. — Quer ver o meu estúdio?

— Adoraria. — Ele a segurou pela mão, a guiando pelas escadas até a última porta do corredor. — É pequeno, mas o suficiente para mim.

— Foi você que decorou?

— Sim, mas essa parte eu mesmo faço questão de limpar. — Pega o violão. — Esses instrumentos são caros demais para que eu deixe qualquer pessoa limpar.

— Toca alguma coisa, quero ver se você é bom mesmo. — Fala o desafiando, sentando em uma cadeira próxima.


Não demorou para que ChanYeol começasse a dedilhar as cordas do seu violão, fechou os olhos e ao soar da melodia, cantava para acompanhar, passando ainda mais emoção.

Ao terminar, S/N não resistiu a bater palmas, infelizmente ChanYeol não pôde seguir seus sonho de ser cantor, mas felizmente, ela tinha a sorte de escutar sua voz em um mini show particular só para ela, se sentiu egoísta por isso, mais pessoas deveriam escutar sua linda voz.


— Isso foi lindo. — Sorri olhando o mesmo.

— Obrigado, ainda falta terminar. Comecei um dia desses! — Guardou o violão novamente onde estava. — Só falta tempo.

— Tenho certeza de que irá conseguir terminar logo, não entendo de música mas como uma boa amante, você tem talento. — Rodava na cadeira giratória, olhando o mesmo com um sorriso bobo no canto dos lábios.

— Acho que ganhei uma inspiração, assim que terminar será a primeira para quem eu irei cantar.


— Ficarei lisonjeada. — Agradece. — Por que terminou com sua noiva?

Um Namorado Para A MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora