Chapter Eleven.

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Quando S/N levantou, Charlie e ChanYeol ainda dormiam, estava cedo e como de costume ela se levantava, faz umas higienes em silêncio para não acordar o homem, e logo depois desceu as escadas para fazer o café da manhã, nesta sendo mais especial por ter o médico na casa.


Teria muita coisa para se fazer, deixar a filha na escolinha, passar no trabalho e depois no restaurante da mãe de ChanYeol.


— Você costuma acordar a essa hora sempre? — Park chega a cozinha, com os cabelos bagunçados e a voz baixa.

— Gosto de fazer as coisas com calma, e para isso preciso de tempo. E você?


— Eu não durmo para falar a verdade. — Sorri ao receber uma xícara de café para despertar. — Tenho o sono muito leve, e vivo mais no hospital do que na minha própria casa. Barulho de sirenes, pessoas chorando ou gritando de dor não são os melhores ASMR para se ouvir.

— Entendo, na verdade mais ou menos. Eu não tinha muito o que fazer, já que o barulho vinha de dentro de casa. — Senta junto a ele. — Já experimentou o ASMR de um bebê chorando toda hora pedindo por comida ou por estar com a frauda suja? Eu não recomendo. — Ambos riem.


— Mudando de assunto, vai mesmo falar com minha mãe hoje? — Questiona após um bocejo, mesmo tendo dormido a noite inteira, ele ainda parecia cansado, na verdade nem se dormisse por uma semana inteira, estaria totalmente disposto.


— Logo depois de passar no meu trabalho, faltei alguns dias, e a situação está bem difícil lá, não sei se eles ainda irão me querer como recepcionista. — Deu de ombros, não sabia muito bem da proposta de Youngmi, por um lado de desse certo, finalmente iria trabalhar com o que amava fazer, mas por outra, não iria mais ver a amiga com tanta frequência como antes.


— Vai dar tudo certo, tenho certeza disso. — Deposita um beijo na mão da mesma. — Tenho que ir, meu turno começa a tarde mas eu preciso arrumar a bagunça que está minha casa.


S/N se levantou junto a ele e enquanto ele arrumava suas coisas na mochila, ela arrumava a cama, e guardava o cobertor.


— Promete me ligar quando falar com minha mãe?

— Pode deixar. — Beijou-lhe e se escorou na porta de entrada, enquanto o homem seguia para seu carro, pronto para ir embora. Quando o mesmo deu partida, ela acenou e logo em seguida, adentrou a casa.


Arrumou a mesa e novamente seguiu aquelas escadas, pronta para acordar a filha, mas, a mesma já estava de pé e arrumando a própria cama.


— O que é isso? Minha Charlie Kim arrumando a própria cama? Acho que estou delirando. — Passou a mão nos olhos, coçando os mesmos, fingindo não acreditar no que via.


— Mamãe… — Pôs um bico nos lábios, envergonhada. — Eu só tô animada pra voltar para a escolinha!

— Hum, eu sei sua danadinha. — Se aproxima e beija seus cabelos. — Pode tirar esse pijama que eu vou, pegar seu uniforme.


— O tio Chany já foi?

— Já, ele precisa arrumar a casa antes de ir para o trabalho. — Ajuda a menina a tirar as vestes. — Ele é bagunceiro, que nem você.


A garotinha rindo, se encaminhou para o banheiro, e com a ajuda da mãe tomou um banho e depois vestiu seu uniforme que tanto sentia falta. E enquanto a menina tomava café, a mulher se arrumava para sair.

Um Namorado Para A MamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora