CAPÍTULO 4

92 1 0
                                    

Na delegacia

Chegamos na delegacia. Fiquei de frente com o delegado que me fez várias perguntas.

— Sente-se, por favor.

Debruçando sobre a mesa e olhando fixo para mim, perguntou:

— O que aconteceu de fato na noite passada?

Relatei tudo o que tinha visto. Enquanto eu ia falando, o escrivão anotava cada detalhe que eu relatava.

— E esta pulseira, o que me dizem?

— Nunca a vi. Eu juro doutor.

— É verdade Sr. delegado. Nunca a vimos. — John interrompeu.

— Ok, parecem estar dizendo a verdade, mas tiraremos as digitais da pulseira. Precisaremos das suas digitais também, clara. Infelizmente! Mas só para tirarmos a dúvida.

— Tudo bem, eu sei que sou inocente.  —Decepcionada com que estava acontecendo.

— Preciso que vocês cooperem para este caso, até termos alguma prova e encontrar o verdadeiro culpado. Lembrando que mandaremos viaturas para fazer uma varredura pela região.

— E quanto a nossa segurança doutor? — Disse John.

Por enquanto fiquem em casa e aguardem a nossa resposta. Mandarei também que um policial fique de vigia em frente à casa de vocês.

— Está bem.

— Estão liberados, podem ir. — Disse o delegado.

Levantei da cadeira, e fui até a porta com meu marido. Um dos policiais nos levaram de volta para a nossa casa. Chegamos exaustos tentando digerir tudo o que havia acontecido.

O RAPTO DE ANAOnde histórias criam vida. Descubra agora