Um casal estava prestes a se mudar com sua filha recém-nascida para a nova casa em uma cabana ao Sul da cidade. Às 3 hs da manhã se deparam com o sumiço dela. À sua busca, um assassino psicopata cruzam seus caminhos colocando-os em perigo. Enquanto...
Depois que Clara colocou Ana na cadeirinha pra comer, John fez o prato de Pedro e o seu, e se sentaram à mesa. Clara foi logo em seguida. Agradeceram pelo alimento e comeram. O clima era de total descontração: Pedro não parava de jogar arroz no seu pai, Clara entrou no clima pra variar. Uma hora se passou.... risadas, conversas e até brincadeiras fizeram parte daquela tarde. Medeiros se levantou para ir até a geladeira pegar a sobremesa, e disse:
- Adivinha o que é? Vou dar uma recompensa pra quem acertar, hein!
-- Huuum, pudim! - Pedro levantou suas mãos todo animado.
- Papai!
Todos olharam pra Ana e começaram a rir.
- Amor, Ana falou sua primeira palavra.
Clara a pegou apertando suas bochechas - Ai, que fofura! diz, mãããmããããe, diz filha!
Pedro olhou para o seu pai tentando disfarçar; tapando a boca para não rir.
- O que foi gente, eu hein!
- Haha, nada amor! É que foi engraçado. Era como se você quisesse que a nossa filha falasse tudo de uma vez só.
- Humm, seus bobos!
Vamos pra sobremesa? Já que ninguém adivinhou, vou falar, hein:
- Sorvete, TCHARAAAAM!
- Ebaaaa! - disse Pedro. Ana começou a bater palminha.
- Essa tigela é pra você, filhão! essa, pra Ana, que disse papai. Isso aí filhinha! só por isso vou te dar mais. - Clara semicerrou seus olhos com ar de brincadeira.
- E essa, é pra você mozão!
Depois de tomarem a sobremesa, todos se levantaram da mesa. Pedro pegou a sua irmãzinha e foi até à areia brincar. Clara e Medeiros ficaram por último retirando a mesa, limpando toda a cozinha. Quando terminaram, foram para fora brincar juntos com as crianças.
Naquela tarde , todos se divertiam na beira do mar; fazendo castelinho de areia, jogando água um no outro, dando altas gargalhadas. Medeiros puxou Clara pra mais perto de si com alguns centímetros de distância das crianças, para namorarem, mas nunca tirando os olhos deles. O sol daquela tarde refletia seus rostos felizes. Aliás não era todo dia que eles passavam a tarde juntos, mas sempre que passavam fazia o dia ser especial.
Às 17:30 hs o sol se pôs, então Clara e Medeiros pegaram as coisas das crianças e sairam do mar. Decidiram voltar pra casa. Andar de mãos dadas com a família não era algo que Medeiros estava acostumado, Afinal, ser pai de primeira viagem era uma sensação nova. Aprendera a salvar vidas, mas não a cuidar. Ver, vivenciar o sorriso das crianças e de sua esposa numa tarde de verão era a melhor sensação que ele poderia ter. Clara, mãe de segunda viagem, não escondia tamanha satisfação em ver a família unida.
- Quem chegar por último é a mulher do padre! - Disse Medeiros.
As crianças correram, deixando os dois a sós.
- Amor, que tal viajarmos essa semana?
- Acharia ótimo!
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