DEZ

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Uma semana inteira se passou desde que Hailey saiu do hospital, ela já estava de volta ao trabalho, fazendo apenas trabalho interno, mas toda a unidade tinha tanto o que fazer que no final do dia tudo o que queriam era dormir, eles tinham muitos casos difíceis e toda a documentação da missão secreta. Todos eles mal tinham interação social fora da delegacia, e isso significava que Jay e Hailey não puderam ter A CONVERSA que concordaram antes de Hailey ir para a missão.

E esse fato estava dando nos nervos de Jay, ele estava muito nervoso por causa disso, ele precisava contar a Hailey sobre seus sentimentos por ela, mesmo que ela dissesse que não queria tentar ter algo com ele, ele precisava contar pra ela, então quando chegou sexta-feira, ele se convidou para ir à casa dela.

-Antes de você se infiltrar na máfia grega, prometemos um ao outro que teríamos aquela conversa que sempre evitamos, e realmente acho que devemos tê-la agora, Hailey. - ele segurou a mão boa dela.

-Jay, eu ... - ela não sabia como começar.

-Deixa que eu começo, pela primeira vez eu sei o que dizer. Tenho certeza de que você sabe que essa conexão que temos, essa coisa como você disse uma vez, é mais do que apenas parceria. - ele olhou para ela, ele sabia que ela veria em seus olhos exatamente o mesmo que ele estava dizendo - eu sabia que tinha sentimentos por você antes de você ir para a missão, eles estão crescendo dentro de mim desde o primeiro dia em que você entrou na minha vida - ela sorriu ironicamente para ele - ok! isso é mentira, nos primeiros meses eu mal conseguia te suportar, mas aí vi que você se importava comigo, e você me ajudou nos meus gatilhos, brigou comigo quando precisava, todos esses pequenos gestos me fizeram perceber o quão importante você era para mim, e você derrubou as paredes que eu nunca percebi que tinha. Então comecei a ver o ser humano incrível, a mulher maravilhosa que você é, e eu me apaixonei por você, muito. Só não queria admitir para mim mesmo ou para você, essa é a razão pra essa conversa sempre ser evitada.

-Bom, eu sinto o mesmo por você, Jay. Tenho certeza que você sabe disso desde a última vez que tentei dizer no hospital. Você é uma pessoa incrível, você tem um coração tão bom, você se importa comigo mais do que qualquer outra pessoa na minha vida e estou apaixonada por você, mas eu tenho medo ...

-Eu sei, se algo der errado, eu não quero perder você também. Você era minha melhor amiga muito antes desses sentimentos românticos começarem a se construir dentro de mim, mas eu quero tentar e ver o que podemos ser. Você significa muito para mim, você não tem ideia ... - sorriram um para o outro.

-Eu tenho! Porque é exatamente o que você significa para mim.

-Temos que fazer isso funcionar, porque eu não quero ficar sem você. Quando te vi deitada lá, toda machucada, desmaiada. Você me assustou pra caralho. - ele sussurrou, balançando a cabeça, tentando esquecer a lembrança. Ela levantou a mão para segurar seu rosto e ele se inclinou nela.

-Eu estava assustada, sabia que você e a equipe iam me encontrar, mas quando ele me drogou, fiquei com muito medo. - ela não teve problema em admitir isso, era o Jay afinal de contas. Ele se inclinou e apoiou a testa na dela, fechando os olhos, ela fez o mesmo.

-Eu pensei que tínhamos perdido você quando te vi lá, e só o pensamento me fez enlouquecer. Eu realmente não sei o que faria sem você ... - sua voz tremia com a memória.

-Jay... - ele abriu os olhos e olhou para ela, pedindo permissão, quando ela permitiu ele fechou a distância entre seus lábios e a beijou.

Seus lábios começaram a se mover em sincronia, e assim permaneceram por longos minutos até que precisaram respirar. Ele descansou a cabeça em seu pescoço e ela levou a mão até a nuca dele, massageando o local.

-Hay, o que estou tentando dizer é que estou apaixonado por você, mais do que eu esperava. - ele sussurrou ainda em seu pescoço, seus braços rodeando sua cintura, a segurando contra ele.

-É, eu deduzi isso quando você me chamou de amor quando pensou que eu estava totalmente inconsciente no hospital. - disse ela zombando dele, mas até gostou do modo que aquela palavra soava vindo dele.

-Você ouviu? - ele olhou para ela, sorrindo.

-Sim, desculpa.

-Pra mim não é um problema. Como você já me ouviu falar, não vai ser estranho quando eu te chamar assim...

-Ah então você vai me chamar de amor?

-Sim, porque é isso que você é, meu amor. - ele disse dando um selinho nela.

-Ótimo, porque você também é meu amor. - disseela abraçando e dando um beijo mais profundo nele.

'cause we're good togetherOnde histórias criam vida. Descubra agora