Esperei Andrew dormir e levantei para tomar um banho, estava com muito calor, depois voltei para cama totalmente nua como dormia todas as noites, deitei na cama e Andrew me abraçou senti sua mão pousar abaixo dos meus seios e ele se ajeitar bem perto de mim, aquilo era... Estranho, mas não me afastei dele, seu corpo quente era convidativo, fiquei alguns segundos analisando aquilo e depois dormiNão me movi um milímetro quando acordei pela manha estava com raiva pelo sonho que tive um sonho o vazio em minha cama me dizia isso, abri os olhos e fitei o teto por uns segundos depois me virei para olhar a janela que deixava entra muita luz, eu fechei as cortinas a noite passado, mais não foi eu quem abriu, Andrew estava olhando pela janela usando sua calça e nada mais, não foi um sonho? Eu fiquei com mais raiva agora, ele notou que havia acordando e me fitou me dando um sorriso de menino, meu coração doeu, eu ainda tinha coração? Jurava não ter, não depois de tanto sofrimento, ele caminhou ate minha cama e sentou na ponta, ainda sorrindo
- bom dia – ele falou
- hum... bom dia – eu estava confusa me sentindo em outra vida, isso não era parte das minhas regras, ele deveria ir embora como os caras que pagavam pra transar comigo, não era assim? Todos os homens não queria apenas sexo e depois voltavam para suas vidas?
- eu pensei em descer, mais mudei de ideia - ele murmurou pegando minha mão
- por que? – minha resposta saiu aguda demais
- não sabia se te magoaria – ele me olhou confuso
- nunca te disse que sou uma mulher de poucos sentimentos? – por que estava sendo rude?
- eu não acreditei em você – ele soltou um riso bobo
- pois deveria – levantei da cama pegando meu negligé – saímos em uma hora
- ei – ele me agarrou pelo braço – nos tivemos uma noite
- sexo, nos fodemos, foi maravilhoso, adoraria repetir, mas não sou o tipo romântica – puxei meu braço – me acompanhe no café, preciso conversar – pedi mais suave – por favor – ele me soltou
Quando sai do closet já vestida e pronta para um dia de trabalho Andrew não estava mais no quarto, me sentia aliviada e triste, ele deixou um vazio, não deixaria isso me abalar, o que eu estava fazendo? Peguei minha bolsa e desci Andrew estava na sala, ele me viu seguir para a sala de jantar e me acompanhou, puxando a cadeira da cabeceira para mim, sorri e sentei
- desculpa pela forma que falei – pedi
- tudo bem – ele não estava sorrindo
- olha, eu não costumo dormir abraçadinho, nenhum homem jamais esteve em meu quarto
- seus namorados? – ele questionou
- amantes, tenho um outro quarto que uso – expliquei
- amantes? – ele riu irônico
- namoro, envolve sentimento, eu não desejo isso, apenas sexo
- e o que quer de mim? – ele bufou
- sim, você me atrai, foi assim no primeiro segundo, mas e físico apenas isso
- e se eu não aceitar?
- seremos o que sempre fomos, ponto – dei de ombros, apesar de estar louca por ele cogitar não aceitar
- você fala como um... - ele parou no meio da frase
- uma pessoa que sofreu demais, que desacredita em amor, e coisas bobas, que sabe que no final tudo se resume a sexo
- amarga – ele cuspiu – o que te aconteceu?
- não importa - empinei o nariz pra ele não ver a dor em meus olhos
- e pior que a guerra? Duvido, nada e pior do que isso, e eu não deixei de acreditar no amor – ele tinha a voz sofrida – vi pessoas morrendo
- eu também Andrew, pessoas que eu não queria que morressem
- era com isso que sonhava? – ele perguntou
- quando me encontrou no escritório?
- não a noite passada, quando estávamos em seu quarto, você chamava por seus pais
- em parte – confessei – eu não quero falar disso
- e do que quer falar?
- nos, você já entendeu que eu não quero romance
- sim
- mais quero você, quero mais do que tivemos a noite passado, só que será apenas aquilo, não quero promessas, e não farei
- e o que inclui ser seu amante?
- não aceito traição, respeito e necessário, eu saio com eles e sairei com você, para qualquer lugar, não me importo, gosto, eles vão embora depois que... já que moramos na mesma casa, veremos como fica, mais dormir juntos, não mais, todos meus amantes ganhavam coisas de mim
- tipo? - ele não pareceu gostar desta parte
- carros, roupas, presentes, qualquer coisa, eu queria eu dava, não era pagamento, não estou comprando sexo, Derek meu ultimo ele foi o mais privilegiado, pagava o aluguel do apartamento dele
- quantos anos eles tinham?
- todos minha idade, só Derek era mais jovem, tinha vinte e oito
- e quantos anos você tem?
- vinte e nove – murmurei
- eu mataria quem partiu teu coração – a voz de Andrew era carregada de raiva, e paixão, eu fervi
- não precisa ele já morreu – sorri sem vontade
- o que mais?
- não quero te comprar, mas não me sentirei privada de te dar qualquer coisa
- duas coisas, não me vendo, então na me apareça com carros, já tenho o meu, e muito bom, presentes não me importo, porem eu darei
- não quero – respondi
- você mesma disse que sou diferente deles, se você tem suas exigências eu tenho as minhas
- tudo bem – dei de ombros – algo mais?
- não tente me controlar, não vai conseguir
- tudo bem, eu descobri isso ontem – sorri de um forma safada
- você é muito safada – ele falou
- coma, temos que sair logo, se não se importa, eu gostaria que fizesse as refeições comigo, em geral fico sozinha
- como amante ou empregado?
- como um amigo, eu diria
- tudo bem Meredith – Andrew tocou minha mão, eu me esquivei – e proibido?
- e incomum - fiz uma careta
- proibido? - ele quis saber
- não, só não exagera – pedi
- sim senhora - ele falou serio
- e não me chame assim
- tudo bem Meredith, era brincadeira - ele me deu um sorriso torto
- onde esta sua filha? - mudei de assunto
- com os avos maternos - ele falou olhando sua xícara de cafe
- e por que não com você?
- eles me acham perigoso
- por que?
- sou um em general Meredith, matei mais pessoas do que e capaz de contar
- e sua filha?
- ela queria estar comigo
- sinto muito
- assunto proibido - ele falou, eu sabia que era hora de me calar
- tudo bem - comecei a comer
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Coração de Ferro
Fanfictiono passado nem sempre é algo que nos orgulhamos MEREDITH GREY não se orgulhava muito do seu, mas tinha orgulho da mulher que se tornou, ela tinha orgulho de ser quem era, de não depender mais de ninguém além de só mesma