Depois de meia hora de conversa chegamos a um valor mais que aceitável para todos, Paulo também levaria sua parte, mais o salario de Andrew ainda era muito agradável, ele me fitava de uma forma quente, depois de tudo acertado saímos juntos em direção a minha casa, pensei em lhe deixar na área de empregados, mais ele não me ouviria se chamasse, e claro que essa foi minha desculpa para o deixar na casa
Havia um quarto no primeiro andar grande e confortável bem mobiliado, com banheiro e um closet, ele ficaria bem ali, e eu ainda mais, ele me pediu apenas algumas horas para arrumar suas coisas, não me importei com isso, enquanto ele foi arrumar conversei com os funcionários e contei quem ele era, ninguém perguntou muito, apenas como seria, expliquei alguns detalhes e pronto tudo resolvido, logo depois do almoço ele voltou o deixei arrumar tudo depois apresentei aos funcionários, Amanda que era minha governanta e a cozinheira, lhe preparou uma refeição, sai da cozinha em direção ao escritório, eu sentia meu corpo como um fio desencapado, eu tremia só de ver aquele homem, e isso para mim não era normal, eu sabia que era só meu desejo, estava reagindo a sua beleza, a virilidade, nunca me fiz de santa e não começaria agora, não sei se minha iniciação de vida me tornou esta pessoa, talvez mas gosto de quem sou e de como sou de como lido com a vida, e de saber que não preciso ter vergonha do que sinto, eu não me faria de rogada com ele, já era noite todos os funcionários tinham ido para a casa ao lado onde moravam, estávamos apenas eu e Henrique, ouvi seus passos e sai do escritório
- boa noite senhora – ele se surpreendeu ao me ver ali
- boa noite, não e chame assim, não sou casada e nem velha – lhe dei um sorriso sedutor
- e como lhe chamo? - ele quetionou sério
- Meredith, este e meu nome – sugeri – e eu poso te chamar de Andrew? - deixei minha voz meio sensual de propósito
- claro – ele ainda me olhava cauteloso – pensei que já estivesse ido dormir
- perdi o sono – murmurei
- e o que te fez perder o sono?
- você – fui sincera
- eu? Esta desconfiado de mim? – ele perguntou
- não mesmo, acredito que e confiável, não e essa a questão - murmurei dando uns passo de um lado para o outro semparar de olhar Andrew
- e qual e? - ele queria saber
- ainda tenho duvidas sobre você - ia falar "por que estou louca pra te convidar par minha cá" mas acho que isso me faria oferecida demais
- quais?
- aceita um cálice? – mostrei a garrava de vinho do porto
- hum...
- vamos – servi duas taças pequenas – sente-se – apontei o lugar ao meu lado, sentei sobre minhas pernas fazendo meu vestido de seda deslizar mostrando a carne das minhas coxas, entreguei uma taça a ele – um brinde
- ao que brindamos?
- a nos, sei que nos daremos bem – toquei minha taça na dele depois bebi um gole – quanto anos tem?
- trinta e dois – ele ainda tinha seu olhar cauteloso
- não lhe dei tanto, e casado?
- viúvo, tenho uma filha de seis anos - sua voz saiu cautelosa
- mesmo? – crianças, eu não sabia se gostava delas, mais nas fazendas tinham escolas para os filhos dos funcionários e para eles – qual seu nome?
- Isabella – ele me fitou – você tem filhos?
- não
- e nem deseja?
- não sei, eu nunca pensei nisso – dei de ombros
- algo mais?
- namorada, qualquer coisa? – não me envolvia com pessoas comprometidas, apesar de que abriria uma exceção para Andrew sexy DeLuca
- nada, voltei a pouco do iraque, não a muitas chances de romance - ele tentou fazer piada
- ok, que bom – sorri inda maliciosa
- para quem?
- para mim e claro, pessoas comprometidas rendem muito menos – brinquei – você ainda nem provou
- a sim – ele lembrou que tinha um vinho na mão, bebeu um longo gole – acho melhor ir dormir
- pena – deixei toda minha desaprovação sair
- boa noite senhora – voltei a ser senhora? Levantei antes dele e me me curvei ate estar bem perto da sua boca e sussurrei
– não me chame assim Andrew, boa noite – lhe beijei no rosto muito perto da boca, ouvi seu arfar de surpresa – costumo sair as oito – falei fria
Subi para meu quarto sentindo a tenção que emanava do corpo de Andrew, eu me sentia excitada, como desejava toca-lo e beijar ele, sentir ele dentro de mim, eu não era assim, na verdade sim, os homens me causavam sensações louças quando me atraiam, e Andrew... Ele me atraiam muito
dormi com meus pensamentos insanos e acordei de mal humor por não conseguir o que queria, mais sabia que tinha que ter calma, ele era homem, estava a um bom tempo sem sexo, logo cederia, e eu sabia como conseguir isso, passei o dia todo planejando como o seduziria, vitória era uma cidade sempre agitada, baladas sem fim, então hoje iriamos curtir
- esteja pronto as onze, algo bem despojado
- posso perguntar onde iremos?
- sim, vamos para uma balada – sorri de uma forma quase imoral – as onze
- tudo bem – ele não sorria
Passei duas horas e meia me arrumando entre, banho os produtos para corpo, maquiagem, modelagem do cabelo que agora estavam caindo em ondas, e a escolha da roupa, algo totalmente diferente da executiva, uma bermuda dourada cheia de paetês que ficava acima do umbigo uns bons três dedos, uma blusa dourada simples de aças largas cobrindo bem os ombros mais que não cobria a bermuda deixando de fora dois dedos de pele, era usada sem sutiã, calcei saltos pretos estilo botinha, peguei minha bolsa de mão e guardei meu cartão, celular e dinheiro, desci as escadas e encontrei Andrew de pé no meio da minha sala, usando calça jeans desbotada com uma camisa branca de algodão, jaqueta e botas conturnas, que o deixaram sexy, fervi em minha intimidade, parei a uma distancia para que ele me visse por inteira
- estou pronta – tive o prazer de ver os olhos dele saltarem em orbitas admirados, ele engasgou depois murmurou
- você esta linda, se me permite
- obrigado Andrew, você também – sorri – vamos?
- sim – ele caminhou na frente e abriu a porta, passei por ele e entreguei a chave da BMW, não costumava usar muito mais hoje. Ele apertou o botão para destravar e o carro que piscou não foi o habitual
- neste? – ele me fitou admirado
- sim – entrei no banco do passageiro e cruzei minhas pernas para ele as admirar, Andrew pigarreou ao ver como estava sentada
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Coração de Ferro
Fanfico passado nem sempre é algo que nos orgulhamos MEREDITH GREY não se orgulhava muito do seu, mas tinha orgulho da mulher que se tornou, ela tinha orgulho de ser quem era, de não depender mais de ninguém além de só mesma