Assunto resolvido, Andrew e eu nos acertamos, ele concordou com o que eu queria, e eu tentaria lidar com as condições dele, apesar dele ter sido o primeiro a questionar minhas regras, mais o algo que ele me despertava me fazia ceder, olhei para o lado dentro do carro, ele estava formidável em uma calça preta e uma camisa de botões azul clara, seu corpo era notável naquelas roupas, toquei seu braço descendo ate sua coxa
- não deveria fazer isso enquanto dirijo - Andrew murmurou baixo
- por que não? - perguntei
- me desconcentra - ele falava sério
- eu ou o toque - questionei em uma voz provocante
- o seu toque - ele sorriu
- então para o carro - pedi
- o que? - ele perguntou incrédulo
- não quero que bata, então para
- você esta brincando - ele me deu uma olhadq rápido
- pareço estar brincando? - ele me olhou por dois segundos agora - os vidros são escuros e impossível ver aqui dentro
- Meredith
- pare - pedi maliciosa
Andrew me olhou novamente e reduziu parando em uma rua pouco movimentada, soltei meu sinto e o dele, deslizei minha mão para baixo do banco dele e puxei a alavanca para que o banco fosse para trás, ele riu de minha atitude, abri minha saia a tirei pela cabeça, se a puxasse para cima ia amarrotar, coloquei ela no banco de trás
- já fez muito isso?
- nunca - murmurei- mais sei que se apenas puxar minha saia vai amarrotar
- e você não quer isso - ele riu descarado
- não mesmo - sentei de pernas abertas em seu colo - tem camisinha?
- não - ele estava chocado
- eu tenho - me inclinei para frente e peguei minha bolsa
- Mer - ele me chamou sem jeito
- Andrew - beijei seus lábios deslizando minha língua por eles, ouvi o ofegar dele quando seu membro ficou duro - você vai ver que eu também sei dar prazer - abri sua camisa beijando seu peirp, subi por seu pescoço mordiscando sua orelha, suas mãos agarravam minha bunda apertando firme, voltei a beijar sua boca depois me afastei - quer parar?
- não - ele estava sem folego
Me afastei para trás para conseguir abrir sua calça, Andrew levantou do banco o suficiente apenas para sua calça descer um pouco, deslizei a camisinha por seu membro afastei minha calcinha de renda para o lado e sentei nele o sentindo entrando, arfei com o prazer, comecei a cavalgar em cima dela sempre beijando ele em alguma parte, sua boca, seu pescoço, seu peito, orelha, minha língua deslizava junto com meus lábios
Andrew era incapaz de controlar seus gemidos, abafei um que prometia ser o mais alto, ele explodiu em seu gozo ouvir seus gemidos roucos me fez gozar também me agarrei a ele abafando meus próprios gemidos com seus lábios, o beijei por um longo tempo, me afastar não era uma opção, ficamos ali nos beijando ate sermos interrompidos por meu celular
- droga - reclamei, puxei da minha bolsa o celular e atendi - oi Estela
- senhora, esta atrasada para uma reunião com o senhor Emanoel
- eu sei Estela, estou presa em um congestionamento, peça desculpa e diga que chegarei no máximo em vinte minutos
- tudo bem, tchau - ela desligou
- congestionamento? - Andrew estava rindo
- tinha um desculpa melhor?
- que tal "estava em um sexo louco com meu segurança?"
- e uma ótima, vou falar na próxima - beijei ele - temos que ir - sai de cima dele, peguei minha saia e me arrumei Andrew tirou a camisinha e amarrou depois ajeitou sua calça, estávamos os dois rindo, nunca tinha me divertido com um homem, principalmente por um sexo louco, quando estávamos os dois alinhados ele deu partida no carro e seguiu para o escritório, menos de vinte minutos depois já estávamos caminhando para minha sala
Henrique me deu um beijo antes de sairmos do carro, apesar de ir contra minhas regras gostei do seu toque, caminhamos como sempre fazíamos, entrei em minha sala e me preparei mentalmente para a reunião, quando sai em direção a sala de reunião ele me seguiu ficando no lado de fora.
- bom dia senhor Emanoel, desculpa o atraso, mais acabamos no meio de um congestionamento
- não tem importância - ele levantou para apertar minha mão
Conversei sobre os novos orçamentos por quase uma hora, discutindo preços de cada uma das frutas, que ele queria para seu supermercado, só terminamos quando estávamos os dois satisfeitos com os valores, que ainda me eram favoráveis, nos despedimos com um aperto de mão, depois ele saiu, esperei uns segundo e chamei Andrew
- feche a porta - pedi
- aconteceu algo?
- não - sorri - só queria conversar
- sobre?
- o que fizemos no carro - sorri maliciosa - como se sentiu?
- como esperava que me sentisse?
- não sei, disse ontem que não gosta de ser mandado
- você me fez questionar, eu também disse isso, e foi incrível, meio errado
- essa e a melhor parte, o que fez com a camisinha?
- ainda esta no meu bolso
- louco - sorri - tenho que conversar com Estela - levantei - você almoça comigo?
- claro - ele me agarrou pela cintura - gosto do seus lábios - ele me beijou
- você vai me tirar a concentração - me afastei rindo, mas Andrew não me soltou, ele passou seu outro braço por minha cintira agarrando minha bunda com força me apertando contra seu corpo
- ja vi que você e cheia de regras, gosta de controlar tudo, não gosta de romance - Andrew me olhava sério - mas eu sou das antigas, sou cara qie beija depois do sexo no carro... Que se ninguém tiver vendo vai te beijar, mesmo isso não sendo sério
- eu já percebi isso - respondi rindo
- eu já ouvi os rumores sobre seus apelidos "coração de ferro" - ele sorriu - mas o meu preferido "indomável" tem aquele como é?
- fria? amarga? tirana? Cruel? Desalmada? - comecei a citar
- esses também... Mas não é esse... - Andrew parecia pensar - Não lembro... Mas eu tenho um pra você
- qual? - perguntei só pela curiosidade
- tô pensando em alguns, poderia me ajudar
- você tá só brincando comigo né? - bufei.
- não... Soberana de todo mal - ele riu - esse foi meu preferido
- isso não tem graça - falei com raiva - então me deixa trabalhar
- ok... Moranguinho - Andrew me deu um selinho e me soltou
- você me tira do sério Andrew - sai da sala
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Coração de Ferro
Fanfictiono passado nem sempre é algo que nos orgulhamos MEREDITH GREY não se orgulhava muito do seu, mas tinha orgulho da mulher que se tornou, ela tinha orgulho de ser quem era, de não depender mais de ninguém além de só mesma