O oni do ácido

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  Não importava quanto tempo se passasse, S/n simplesmente não sabia lidar com pessoas tristes. O que deveria fazer? Por acaso existia uma palavra-chave para tornar as coisas melhores? Sim, era verdade que ela havia confortado uma garotinha que estava chorando em uma cidade grande, mas era um problema que podia ser resolvido facilmente, não algo que se estendeu por longos anos e parecia longe de acabar.

  Sanemi nem sempre fora assim. Quando eram crianças, S/n se recordava perfeitamente da época em que os três se davam bem, todos os oito irmãos se davam bem. Sanemi sempre dizia que iria proteger todos seus irmãozinhos, mas agora estava distante demais para fazer isso.

  S/n havia comprado dois dorayakis, mas Genya mal tocou no dele. Apesar de ter uma aparência intimidadora e gritar com todo mundo, ele sempre ficava deprimido quando brigava com seu irmão mais velho. Ele também costumava a ficar todo vermelho e atrapalhado com garotas, mas esse é um assunto para outro momento.

  A jovem deu uma mordida em seu doce. Quando isso acontecia, geralmente iam passar um tempo na casa de Gyomei Himejima, o Pilar da Pedra, mas não sabiam se ele estava fora em uma missão nesse momento.

  Os pensamentos da garota foram interrompidos quando dois corvos entraram voando pela doceria e pousaram na mesa em que os irmãos estavam sentados. As aves disseram em uníssono:

  -- Missão conjunta ao sudeste! S/n e Genya Shinazugawa devem exterminar um oni que está matando humanos em uma floresta!

  S/n colocou o resto do dorayaki na boca e se levantou. Genya fez o mesmo, mas deixou seu doce quase intocado na mesa. Os dois já estavam armados, pois não sabiam quando os corvos iriam aparecer para entregar uma missão. A jovem agradeceu o senhor da doceria e os dois seguiram os corvos em direção dessa tal floresta.

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  O sol já havia ido embora quando entraram na floresta. Coletaram algumas informações com os moradores de uma pequena vila de lenhadores, que moravam na orla da floresta, e eles disseram que viram um monstro enorme rondando pelas sombras. Alguns ainda diziam que ele era capaz de derrubar árvores com um único soco, e outros diziam que não eram com socos que ele as derrubava, mas sim com um ácido que saía de sua boca.

  Com as nichirins desembainhadas, Genya e S/n seguiram floresta a dentro. Não foi difícil encontrá-lo, pois o cheiro dele era forte demais, nem precisavam ter um olfato apurado para sentí-lo. Pense em um suéter horrível de Natal, daqueles que cheiram a naftalina. Agora arraste ele na lama e deixe curtir ao sol por uma semana. Pronto, esse era o cheiro do oni.

  O demônio eram realmente enorme. Tinha uns dois metros e meio no mínimo. Sua pele era cinzenta e no momento em que percebeu a chegada dos dois irmãos, se virou para eles com brutalidade e rugiu, revelando uma boca cheia de dentes tortos e amarelados.

Imagine - Tanjiro KamadoOnde histórias criam vida. Descubra agora