Sabe aquele momento, aqueles dias que você sente a necessidade de sumir? Então. Eu já estou sem tiktok, troquei a minha conta do insta, apaguei alguns contatos. Limpei a minha galeria. Não saio de casa.
Eu tenho um transtorno psicológico que piora algumas épocas do ano. E eu cheguei numa fase sensível desse problema. Sem a minha psicóloga. E sem a minha outra conta do wttp. E com o objetivo de melhorar sozinha, algo que só se ajusta com remédios controlados. Resolver os meus problemas sozinha.
E como a minha médica Aisha disse, não com essas palavras, mas foi isso: "Você é uma fodida". Porque, além do meu TDAH, da minha ansiedade e do meu transtorno bipolar, eu também tenho borderline. A única coisa que me afeta nesses problemas é a bipolaridade agora. O borderline só num pequeno espaço, isso em relação aos relacionamentos e a grande insegurança e dependência.
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Sobre algo muito importante é a dor também. Mesmo que eu já tenha superado ele desde que eu conheci o Lia. O qual eu tô chorando agora e agradecendo por ter conhecido. Ainda sobra um pouquinho de dor e arrependimento. Angústia.
Sobre onde ele tocou, eu cortei. Eu queria arrancar fora, sabe? Mas só pude fazer alguns cortes. Queria arrancar a minha língua fora tbm, o meu rosto. O meu pescoço... Limpar tudo com uma lixa, pra tirar a sujeira que nunca sai. A única coisa que eu amei por conseguir fazer, que deu certo foi cortar a parte do meu cabelo onde ele pegou. Eu joguei fora depois. E isso é bom, me libertou bastante. E foi terapêutico fazer isso sozinha. E eu adoro ter o meu cabelo curto, não porque o padrão daquele idiota era as garotas com cabelos compridos, e nem pelo Elias adorar cabelos curtinhos, e sim por mim.
A depressão da bipolaridade está tão leve esse ano. Eu tô bem. Finalmente.