Berry, um furry de coração mole! Segunda Temporada.

Capitulo dez. Segunda temporada.

Oi pessoal desculpa pela demora da continuação. Mas aí está. Como agora estou de férias da escola agora publicarei capítulo novo toda semana.
Boa leitura

A primeira luta

Berry e Helio estavam dormindo na cama de Helio fazia algumas horas. A última noite foi uma grande agitação para os dois. E acabaram cansados demais então foram dormir.
Berry estava agarrado aos grandes e peludos braços de Helio. Berry havia sentido bastante falta disso. Desse sentimento de ser amado. Do sentimento de amar alguém.
Berry acabou de acordar então se virou e começou a fazer cóceguinhas no focinho de Helio. Helio mexia o rosto para lá e para cá para se livrar das cócegas de Berry. Mas acabou acordando e lambendo a cara de Berry.
— Amor! Para que isso? - Perguntou Berry secando o rosto.
— Ninguém mandou fazer cócegas no meu focinho.
— Vamos levantar? - Perguntou Berry tentando sair da cama.
— Ahh não! Fica mais um pouco. - Falou Helio puxando Berry de volta para cama.
— Não amor! Eu tenho que trabalhar.
— Na sua vida secreta?
— Mais ou menos. Quando o papai morreu deixou muitas coisas para a mamãe cuidar. Mas hoje em dia ela não consegue mais. Então eu cuido.
— Entendi.
Quando Berry se levanta ouve alguém batendo na porta do quarto.
— Pai? Você tá de roupa? - Gritou Miguel do lado de fora do quarto.
— Sim filho. Estou!
— Ok. - Falou abrindo a porta.
— Bom dia filho.
— Bom dia para vocês também. Pai, chegou essa carta aqui em casa. Diz que é para o Helio.
— Ok. Pega amor. - Falou entregando a carta a Helio.
Helio pega a carta e a abre.
— "É com grande prazer e orgulho que convido meu filho, Helio, seu namorado, Berry e sua família para um lindo jantar em minha casa hoje a noite. Aguardo a presença." Porra! Esqueci do jantar.
— Que jantar? - Perguntou Nico aparecendo na porta.
— Eu me encontrei com sua avó.
— E o que deu?
— Ela não é homofóbica. Ela só fez isso por que não gostava de lembrar o que sentia pelo marido. E quando via eu e Berry juntos sentia muitas saudades. E ela quer te conhecer.
— Sério?!
— Sim! Mas em apenas uma condição.
— Qual?
— Que todos nós vamos em um jantar na casa dela.
— O que?!
— Isso mesmo. E é hoje a noite.
— Mas...
— Filho é a única condição dela. Vamos respeitar?
— Tá! Que horas que é?
— As sete da noite.
— Ok. Eu e o Miguel vamos dar uma saidinha agora a tarde e lá pelas seis horas voltamos.
— Vamos? - Perguntou Miguel com uma cara estranha.
— É claro que vamos. Né Miguel?
— Ahh é!! Vamos sim! Então tchau gente.
Miguel e Nico saíram do quarto e deixaram Berry e Helio confusos.
— O que acabou de acontecer? - Perguntou Berry.
— Eu não faço a mínima ideia. Amor, tive uma ideia.
— Qual?
— Depois de todo esse sofrimento que passamos nós merecemos um momento só nosso, e deixar nossos filhos à solta também.
— Como assim?
— Que tal amanhã nós irmos para Nova Yorke?
— O que?! Nova Yorke? Assim de repente?
— Eu já tinha uma passagem para mim ir buscar algumas coisas com minha assessoria de imprensa lá, e para assinar alguns documentos de transferência da minha empresa para o Brasil.
— Você está me convidando para passar um tempo com você para você resolver burocracia?
— Não! Isso eu só vou levar uns trinta minutos. Nós podemos ficar por lá mais ou menos por mais uma semana.
— Uma semana?! Nos Estados Unidos? Com você? É óbvio que eu topo.
— Ok. Só deixa eu ligar para minha acessória ver se consegue uma passagem no meu voo de amanhã para você.
— Uhh ele é chique! Tem uma assessoria.
— Pessoas com grandes empresas precisam de alguém para administrar funcionários.
— Você tem uma empresa?
— Mais ou menos. Minha empresa trabalha junto comigo na publicação de livros. Todos eu escrevo, mando para a assessoria avaliar, se tiver algum erro volta para mim e depois vai para a revisão do governo, depois para o processo de criação de capa, e por último a impressão e venda dos livros.
— Meu Deus, tem vários processos de revisão e avaliação.
— Sim! Pois os processos de avaliação da assessoria é para avaliar se tem algum erro, e a revisão do governo é para ver se não infringe nenhuma lei.
— Entendi.
— Ok, já vou ligar para a Michely.
Depois de um tempo de Helio no telefone finalmente ele fala algo.
— Michely..? Sim é o Helio querida... como eu estou..? Estou ótimo. Ao lado de meu lindo marido... não, não casei ainda, mas pra mim ele sempre será meu lindo marido. Ahh eu te liguei para saber se você consegue uma passagem no meu voo de amanhã para o Berry. É que eu convidei ele para ir junto... consegue? Ok! Quando conseguir me manda por e-mail... sim, amanhã quando chegarmos primeira coisa que vamos fazer é ir te ver... aham com certeza. Pode deixar, tchau querida.
— Você gosta mesmo dessa sua assessora hein?
— Ela me ajuda muito a não surtar com as coisas da empresa. Ele retirou a empresa de maus bocados várias vezes. É graças a ela que ainda tenho essa empresa.
— Então ela é muito importante.
— Sim! Não sei como ela ainda não desistiu de mim. Minha cabeça é toda louca, cada projeto que invento ela vai lá e: "vamos, vamo fazer acontecer". Ela topa tudo.
— Ok. Ela conseguiu a passagem?
— Acho que já. Meu e-mail já apitou.
— Ok. Só deixa eu avisar minha mãe que nós vamos viajar amanhã.
— Tá.
Berry saiu do quarto e Helio virou para o outro lado da cama, onde ficava um criado mudo que Berry separou para ele.
Ali Helio guardou várias coisas, mas na primeira gaveta guardou uma caixinha preta muito importante que havia comprado quando chegou aos Estados Unidos tendo uma pequena esperança que reencontraria Berry no futuro. Dentro dessa caixinha tinham duas alianças, uma dourada com uma pedrinha branca, e outra com uma pedrinha dourada.
Helio ouviu Berry abrindo a porta então guardou imediatamente a caixinha e voltou a virar para o mesmo lado da cama que estava virado antes.
— O que você estava fazendo? - Perguntou Berry ao entrar no quarto.
— Nada!
— Sei... já avisei minha mãe e ela vai ficar de olho nos rapazes enquanto estivermos viajando.
— Ok. Agora nós temos a tarde toda antes do jantar na casa da sua mãe.
— Nós poderíamos ir no shopping.
— Fazer o que no shopping?
Quando Helio acabou de falar um telefone começa a tocar na escrivaninha de Berry.
— Droga! - Falou Berry indo atender o telefone. — Oi... sim é ele... não podem chamar outro?... eu sou o único que está no estado..? Tá, já estou indo para aí... ok.
— O que houve?! - Perguntou Helio preocupado.
— Me chamaram para uma missão.
— Aonde?
— Do outro lado da cidade. Tive uma ideia... que tal você vir junto.
— O que?! Não!! Fazem anos que não combato o crime.
— Vamos, por favor.
— Mas com que roupa eu vou?
— Eu tenho uma para lhe emprestar.
— Não! Eu só vou transformado.
— Ok. Vamos.
Helio e Berry saíram de dentro de casa e se transformaram imediatamente.
Berry se transformou em uma raposa branca de olhos azuis escarlate.