Passos Perfeitos (Girls from Staten Island - livro 4)

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I'm gonna stay right here by your side.

Do my best to keep satisfied

Nothin'in the word can drive me away

Every day, you'll hear me say

Baby, I'm yours (baby I'm yours)

(Eu vou ficar aqui ao seu lado

Fazer o meu melhor para te manter satisfeita

Nada no mundo pode me afugentar

Pois todo dia, você vai me ouvir dizer

Baby, eu sou seu (baby, eu sou seu))

(Arctic Monkeys – Baby I'm yours)

- Sério! – limpei minha boca com um guardanapo. – Eu ainda não acredito que foi você que fez esse strogonoff maravilhoso! Vai, confessa que você comprou.

O sabor era maravilhoso, eu sabia que Carter cozinhava, mas aquilo era surreal! Quando ele disse que o jantar era por conta dele, achei que ia pedir pizza. Eu fiquei encarregada de nossa sobremesa e fiz a mousse de chocolate com os melhores ingredientes, mas ele colocava meus dotes culinários no chinelo.

- Não comprei, eu fiz. – ele riu e finalizou sua refeição. – Eu estava de avental quando você chegou, você viu.

Quando entrei no apartamento dele, me deparei com meu namorado usando um avental roxo – presente da irmã dele – por cima de suas roupas normais.

Nem o adereço um tanto feminino tirou a beleza dele.

- Eu vi mesmo.

Concordei e me levantei tirando os pratos da mesa branca adaptada que ele tinha.

- O gosto parece o que minha amiga faz, é maravilhoso. – coloquei os pratos na pia baixa e abri a geladeira pegando o doce.

- Minha irmã me ensinou uma coisa ou outra. – respondeu enquanto eu pegava recipientes para colocar a mousse. – Agora vem para cá com essa travessa toda!

- Parece que alguém é louco por doce. – ri colocando o doce na frente dele.

- Meu Deus do céu! – Carter exclamou com os olhos fechados ao levar minha mousse à boca. – isso é... caramba! – encheu mais a boca enquanto eu gargalhava com a expressão fofa dele.

- Isso, meu anjo, come bastante, muito! Daí você vai ficar bem gordinho, sem esse corpo de escultura grega e ninguém vai te querer, só eu. – apertei a bochecha dele sobre a barba que eu amava. – Vou poder te chamar de minha bolinha de gordura.

- Você é maluca! – Carter afastou o rosto do meu aperto exagerado e riu quase cuspindo em mim.

- Por você. – pisquei. – Come mais, vai. – falei de boca cheia.

E por mais 4x ele me obedeceu. Depois da sobremesa, Carter quis ir para o sofá para abrirmos nossos presentes, eu o ajudei a se acomodar, dar pequenos auxílios à ele em relação a sua deficiência era quase um instinto para mim, natural, chegando a ser engraçado.

Como no dia que fui ajuda-lo a passar da cadeira para cama e acabamos caindo juntos. Funcionávamos em harmonia dentro e fora do estúdio de dança.

Coloquei Ed Sheeran de fundo – sim, eu queria um clima bem romântico – e entreguei o meu primeiro.

- Ok, foi algo simples... – fui me balançando para perto dele. – Mas eu espero que você goste. – entreguei o pacote embrulhado em papel cintilante azul.