I bet that you look good on the dancefloor
I don't know if your looking for romance or...
I don't know what you're looking for
I said I bet that you look good on the dancefloor
(Bem, eu aposto que você fica bem na pista de dança
Eu não sei se você está procurando romance ou
Eu não sei o que você está procurando
Eu disse que aposto que você fica bem na pista de dança)
(Arctic Monkeys – I bet you look good on the dancefloor)
- Então.
Carter tomou um pouco de sua coca com gelo e limão e fez aquela expressão quando vem com muito gás.
- Você não deveria estar naquele filme Step Up?
O carro dele, um antigo mustang preto (lindo!) que só tocava The Doors, era adaptado e nós entramos nele e rodamos pela noite pouco movimentada de Bloomingdale por uns 15 minutos, até ele escolher um bar que parecia ser conhecido por ele.
Estava meio vazio, mas assim que entramos o cheiro fez minha barriga roncar de fome. O ambiente tinha luzes amareladas, e era bem espaçoso, as mesas eram grandes, tanto que quando ele ajustou a cadeira debaixo da que escolheu nem parecia ter diferença nenhuma.
Na verdade, eu nem me atinha à cadeira de rodas dele. Carter tinha uma facilidade em se locomover que me deixava de queixo caído, entrar e sair do carro, do restaurante, da academia ... tinha uma dificuldade maior, obviamente, mas nada que ele fosse incapaz de realizar.
O obstáculo mais complicado foi subir a pequena rampa de acesso ao bar que estava com um pouco de neve, então eu o empurrei e ele agradeceu. Um pequeno momento estranho, mas nada gritante.
Mandei uma mensagem para Barb, dizendo que chegaria mais tarde e que ela não precisava se preocupar. E voltei minha atenção para nossa conversa depois que fizemos os pedidos.
- Step Up? – ri me imaginando aparecendo em um dos filmes da franquia. – Tem certeza que me viu dançando?
- Vi só mais o final, é o que? Dança contemporânea?
- Aquilo era ... sei lá, só dança. Mas eu foco mais no balé clássico mesmo. – bebi um pouco da minha coca.
- Você quer ir para Julliard. É Julliard que fala certo?
- Sim, se fala assim e não, a Julliard é muito ... – estalei os dedos tentando lembrar a palavra – ... padronizada. Tipo, eu tenho que dançar só o balé clássico, ou só jazz, entendeu? Nada contra o estilo totalmente formal, mas eu gosto de dançar de tudo.
Encolhi meus ombros protegidos pelo casaco vermelho-vivo que ganhei da minha mãe no nosso último fim de semana juntas.
- Você dança de tudo? – uma das sobrancelhas dele se ergueu como num leve tom de desafio.
- Sim. – encarei seus olhos verdes. – Posso dançar qualquer coisa, baby. – brinquei e abri as mãos. – Desde balé clássico ... – coloquei um dedo na ponta de uma mesa. - ... até samba. – e outro dedo na outra ponta.
- Então se a Julliard é pouco, você não vai tentar nenhuma, é boa demais para alguma escola. – balançou a cabeça meio desacreditado.
- Não. – falei meio alto. – Eu quero entrar na Kirov. O programa deles é bem amplo em relação a isso.
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Passos Perfeitos (Girls from Staten Island - livro 4)
Roman d'amour[NÃO CONTÉM HOT] Nanda não é como as outras bailarinas. Ela não se proíbe de comer um hambúrguer bem gorduroso, nem virou um zumbi que só executa passos metódicos. Ela ama se divertir enquanto dança. Quando Barb, sua melhor amiga e colega de apartam...